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22 nov 2024 04:07


Dia do Obstetra: especialista orienta sobre gestação, parto e puerpério

Chefe de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Regional de Santa Maria ressalta a importância do pré-natal e da atualização do cartão vacinal

Nesta quarta-feira (12), é comemorado o Dia do Obstetra, médico que tem como uma das funções conduzir o processo de gestação, do parto e do puerpério.

“Zelamos pelo bem-estar materno-fetal no pré-natal, parto e puerpério”, ressalta o chefe de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Manoel Augusto Ribeiro Alves. Gerido pelo IgesDF, o HRSM é referência em partos de alto risco e conta com maternidade e UTI neonatal. Em março deste ano, o número de atendimentos no centro obstétrico foi de 2.177.

O especialista traz algumas orientações que a mulher e os familiares precisam seguir na gestação, no pré-natal, no parto e no puerpério: “A paciente é orientada a realizar exames de rotina de pré-natal para o diagnóstico de doenças que podem comprometer a fase gestacional”.

Durante a gestação, é preciso atentar para a presença assídua às consultas, a realização de exames de pré-natal e a atualização do cartão vacinal. No pré-natal, a paciente é orientada a fazer a vacinação necessária na gestação, ter alimentação saudável, praticar atividade física e saber o que evitar até o nascimento do bebê, o que esperar a cada trimestre gestacional e quando procurar o serviço de emergência obstétrica. “É um período longo na vida da mulher, que exige cuidados, e a cada consulta são avaliados os riscos gestacionais. São traçados os planos de cuidado de forma individual para cada gestante e em cada fase gestacional” explica o especialista.

Alves ressalta o papel da mulher e a opção de ter ou não acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e pós-parto imediato, conforme a Lei Federal nº 11.108 em seu artigo 19. “A mulher e familiares devem entender o papel do protagonismo da mulher e que ela pode escolher estar acompanhada ou não”, afirma.

Quanto ao puerpério, é fundamental seguir as orientações do profissional. “Na fase de amamentação, se possível, aleitamento materno exclusivo até os seis meses. [Também é recomendável] abstinência sexual por 40 dias e procurar a urgência da maternidade, em caso de febre, sangramento vaginal aumentado ou dor de forte intensidade”, enfatiza. Além disso, entre dez e 20 dias, é importante retornar à consulta puerperal para orientações contraceptivas e avaliação clínica do puerpério.

O chefe de Ginecologia e Obstetrícia do HRSM também destaca a importância da profissão e de celebrar a data. “Nossa profissão é nobre e exige não apenas o conhecimento técnico, mas o acolhimento e o respeito às gestantes que atendemos”, afirma. “Esses profissionais cuidam de várias vidas ao mesmo tempo, sobretudo em um serviço cujo volume de atendimentos é um dos maiores do Distrito Federal”.

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