Diagnóstico precoce possibilita maior qualidade de vida a portadores de HIV

O tratamento feito de forma adequada permite o controle da doença



A Secretaria de Saúde inicia, partir desta segunda-feira (23), atividades da Semana Distrital de Prevenção as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) que antecedem o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro – mês da campanha Dezembro Vermelho. O objetivo é conscientizar a população sobre as medidas preventivas e o tratamento da doença.

Entre os dias 23 de novembro e 1º de dezembro, as unidades básicas de saúde (UBSs) farão atividades preventivas como testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites B e C; distribuição de preservativos e ações educativas aos pacientes.

A síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) é a manifestação clínica da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) que, ao longo de diversos anos, destrói as células do sistema imunológico e torna a pessoa vulnerável a diversas doenças que podem inclusive levar a óbito.

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O vírus é transmitido através de relações sexuais com uma pessoa infectada ou com o contato com o sangue infectado. A gestante com HIV também pode transmitir a doença para o filho durante a gravidez, no parto ou na amamentação com o leite materno infectado (transmissão vertical).

Importância da prevenção

Segundo a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz, com as medidas de tratamento e de prevenção é possível não só deter o avanço da epidemia, como também garantir um tratamento adequado à pessoa com HIV/Aids.

“O diagnóstico precoce, combinando o tratamento oportuno com as medidas de prevenção e profilaxia, contribuem não só para reduzir a transmissão sexual e a transmissão vertical da doença, como também dão qualidade de vida ao portador do HIV/Aids”, informa Beatriz.

No DF, 92% dos pacientes com HIV/Aids em tratamento adequado conseguiram alcançar a carga viral indetectável, o que reduz a quase zero a chance de desenvolverem infecções oportunistas ou até mesmo de transmitir para outra pessoa. “Hoje em dia tratamento também é sinônimo de prevenção. Apesar de ainda não ter sido encontrada a cura, é possível manter a doença crônica controlada”, destaca a gerente.

Nos SAEs são feitos outros exames complementares para averiguar a situação de saúde e o estágio da infecção para estabelecer o tratamento adequado com os antirretrovirais e outros medicamentos indicados, quando necessário. Ao todo, são oito unidades públicas de saúde especializadas: Hospital Dia (508 Sul), ambulatórios dos hospitais regionais de Sobradinho, Ceilândia e Universitário de Brasília e nas policlínicas de Taguatinga, Lago Sul, Planaltina e Gama.

“Uma vez diagnosticado e em atendimento no Serviço Especializado, o paciente receberá a orientação quanto à documentação necessária para retirar o medicamento. A prescrição do esquema terapêutico é individualizado, de acordo com cada caso, seguindo os protocolos clínicos do Ministério da Saúde”, explica a gerente.

Atendimento no SUS

O teste rápido para HIV está disponível em todas as UBSs e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), localizado na Rodoviária do Plano Piloto. O paciente que realiza o teste e tem um exame positivo e diagnóstico confirmado é encaminhado a um Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/AIDS.



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FONTESecretaria de Saúde do DF
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