Por Kleber Karpov
Em entrevista à rádio Metrópoles, nesta segunda-feira (30/Jan), o diretor do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF), Newton Batista, comentou a expectativa por parte dos servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), de permanecerem lotados nas unidades de saúde, sob gestão do IGESDF. O sindicalista recorreu ainda, ao princípio da economicidade, para defender a manutenção da permanência dos servidores nos locais de trabalho.
Na ocasião, Batista, lembrou que os hospitais de Base do DF (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sob gestão do IGESDF, sempre pertenceram à Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) e, que o instituto faz apenas o processo de gestão.
“O IGES apenas toma de conta da gestão, os hospitais foram construídos pela SES, são da SES e foi passado a gestão para o IGES. Então os trabalhadores estão lá, muitos desses servidores, não querem sair desses hospitais. O que acho até plausível. Nós vamos trabalhar e fazer com que esses servidores possam ser utilizados pelo IGES. Sempre foi assim, mas esse fantasma, persegue os servidores.”, lembrou Batista.
Economicidade
O sindicalista recorreu ao princípio da economicidade, ao apontar desperdício de recursos, retirar profissionais qualificados e especializados no desempenho das funções para contratar outros e terem que passar por treinamento para atuar nesses setores.
“Você pega um trabalhador que está lá na ponta, um técnico em enfermagem, especialista, instrumentador, que está no Centro Cirúrgico, o cara da UTI [Unidade de Terapia Intensiva] que está lá há 20 anos, agora você vai tirar e colocar outra pessoa, ter que treinar novamente. Você já tem um servidor, o princípio da economicidade. Por que vai contratar outro, por que, se o servidor está ali?
Rotatividade
Batista chamou atenção para outro contexto, a rotatividade por parte dos servidores da SES-DF com a terceirização de unidades de saúde. “O Hospital de Base, quando foi terceirizado, os servidores foram para Santa Maria [HRSM]. Aí Santa Maria virou IGES, aí o o pessoal tem que sair de novo?”, questionou Batista.
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