Dispareunia: quando o sexo é doloroso

Especialista alerta que dor na relação sexual não é normal. Veja os sintomas que podem ser a causa do problema



Por Michele Horovits

Dores nas relações sexuais, que podem ocorrer antes, durante ou após o sexo, podem ser diagnosticadas como dispareunia. Muitas mulheres acham que é comum sentir dor e acabam não procurando ajuda por vergonha de falar que têm um problema.

A dispareunia tem tratamento e cura, segundo a médica ginecologista e Referência Técnica Distrital, Fabyanne Mazutti. “Estima-se que uma a cada cinco mulheres tenha dispareunia. É um problema muito mais comum do que se imagina e os sintomas não devem ser negligenciados”, afirma.

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A dispareunia pode ser classificada como superficial ou profunda. “A superficial ocorre quando o desconforto é sentido na abertura da vagina ou no canal vaginal. Já a profunda se manifesta na pelve, durante a penetração mais profunda”, explica a especialista.

A ginecologista da SES-DF reforça a importância de procurar atendimento médico ao perceber algum sintoma, para que a causa seja adequadamente diagnosticada. Quando não investigada e tratada, a dor durante o sexo pode trazer sérias consequências para a saúde mental da mulher e afetar seu relacionamento.

“Muitas vezes, leva a quadros de depressão e sentimentos de culpa por não atingir o orgasmo”, pontua Fabyanne. “Há mulheres que sofrem por muitos anos em silêncio devido à dor.”

Em caso de suspeita de dispareunia, é essencial buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde os primeiros cuidados são oferecidos. Caso necessário, a paciente será encaminhada para a Atenção Secundária ou Terciária de sua região.

Eficiência no atendimento ginecológico

O acesso aos atendimentos ginecológicos na rede pública de saúde do Distrito Federal tem se tornado mais eficiente a cada ano. Desde abril de 2022, o Complexo Regulador do DF passou a gerenciar as consultas dessa especialidade, organizando a oferta de vagas de forma integrada com a demanda da comunidade.

De janeiro a setembro deste ano, mais de 190 mil mulheres foram atendidas em consultas da Atenção Secundária. “Estabelecemos critérios bem definidos para priorizar quem mais necessita”, explica Camila Carloni Gaspar, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES-DF.

Saiba mais sobre o serviço de Saúde da Mulher oferecido pela SES-DF.



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FONTEAgência Saúde DF
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