Distritais debatem problemas da saúde pública no DF



A saúde do DF voltou a ser discutida no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Na sessão ordinária desta terça-feira (07), o tema movimentou os parlamentares que se alternaram em denunciar o estado de calamidade em que se encontra o sistema público de saúde e a apontar melhorias implementadas pelo governo do DF.

“Infelizmente as UPAS e os hospitais ainda não conseguem atingir as metas colocadas pelo DF. Mesmo sem as metas serem alcançadas, o GDF repassa 100% do valor ao Iges”, questionou a distrital Paula Belmonte (Cidadania), que também preside a Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC).

Gabriel Magno (PT) lembrou que o Distrito Federal foi a unidade da federação que contabilizou o maior número de mortos no Brasil por dengue em 2024, com 308 mortos, e cobrou por mais nomeações nos cargos de saúde. “Sou até a favor de que se ocupem cargos vagos, desde que haja dinheiro para ocupá-los”, ponderou Thiago Maonzoni (PL). Magno respondeu que, este ano, o DF registrou o menor valor de despesas com servidores da história e, por outro lado, celebrou recorde de arrecadação.

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“Saúde é algo que não se pode esperar”, declarou Dayse Amarilio (PSB). A distrital identificou um déficit de técnicos de enfermagem de mais de 6 mil e reclamou que, ainda assim, não há um cronograma de nomeação. Ela acrescentou que emendas que destinou para a área foram devolvidas pelo governo. “Antigamente vinha gente de fora de Brasília se tratar em Brasília. Hoje as pessoas saem de Brasília para se tratar fora do DF”, comentou Chico Vigilante (PT).

Iolando (MDB) disse que o governador ampliou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF. “Quantos hospitais foram construídos, uma centena de escolas foram reestruturadas”, disse. Já Hermeto (MDB) salientou que o governo tem a coragem de continuar lutando para resolver os problemas da saúde pública.

“O governador está fazendo tudo que está alcance, mas há uma complexidade muito grande na saúde que todos sabem. Oposição e situação têm que se unir para resolver a saúde. Cabe a essa casa discutir formas para que a gente possa melhorar”, clamou o deputado Robério Negreiros (PSD).

Joaquim Roriz Neto (PL), por sua vez, avaliou que a ação de Ibaneis na área vai ter desdobramentos em cinco, dez anos. Com experiência no setor, Jorge Vianna (PSD) elogiou que, diferente de outros governos, Ibaneis nunca atrasou salário, pagando, inclusive, antes da data.

Por fim, Fábio Felix (Psol) classificou como indefensável a contradição do governador que, segundo o deputado, acordou com a sociedade que diminuiria a influência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e, depois de eleito, ampliou a ação do instituto no estado.



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FONTEAgência CLDF
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