Distrito Federal fecha maio com saldo de mais de 2,4 mil novos empregos formais

Três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no quinto mês do ano



O Distrito Federal registrou em maio a abertura de 2.493 novos empregos formais, resultado de 37 mil admissões e 34,5 mil desligamentos. Com isso, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, o estado já registra a criação de 24 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quinta-feira, 27 de maio, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no DF em maio. O destaque de contratações ficou com o setor de Serviços, que gerou 2.791 vagas. Na sequência aparecem Indústria (78) e Comércio (9). Os setores de Construção (-367) e Agropecuária (-18) registraram saldos negativos.

Com o saldo do mês de maio, o Distrito Federal chega ao estoque de 991.819 postos de trabalho com carteira assinada.

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Mais de um milhão

O Brasil gerou, nos cinco primeiros meses de 2024, um milhão de empregos com carteira assinada. A marca foi estabelecida com o saldo positivo, em maio, de 131.811 novos postos formais. Com isso, o país chegou, entre janeiro e maio deste ano, a um saldo positivo de 1.088.955 empregos formais.

Estoque recorde

O Brasil registrou em maio um estoque de trabalho com carteira assinada de 46,6 milhões de pessoas. Trata-se do maior número da história do país. Em maio de 2023, o estoque brasileiro era de 44,93 milhões de trabalhadores. Ou seja, nos últimos 12 meses, entre junho de 2023 e maio de 2024, o país registrou um saldo de 1.674.775 novos empregos com carteira assinada criados em todo o país.

Regiões

Por conta da crise climática no Rio Grande do Sul, a região Sul foi a única das cinco regiões do país que apresentou desempenho negativo. O Sudeste lidera a lista, com a geração de 84.689 novos postos formais. É seguido por Nordeste (31.742), Norte (9.912) e Centro-Oeste (9.277). Já o Sul, puxado pelo estado gaúcho, registrou saldo de -9.824.

Estados

Das 27 unidades da Federação, 26 apresentaram saldo positivo na geração de empregos em maio. Três estados se destacaram por terem abertos mais de 15 mil novos postos. São Paulo lidera a lista, com 42.355 novos empregos com carteira assinada no mês. Em seguida aparecem Minas Gerais (19.430) e Rio de Janeiro (15.627). Devido à crise climática, apenas o Rio Grande do Sul registrou saldo negativo em maio, com -22.180.

Acumulado do ano

No acumulado do ano, entre janeiro e maio de 2024, 26 das 27 Unidades da Federação apresentam balanço positivo. São Paulo lidera, com 328.685 novos postos, seguido de Minas Gerais, com 133.412 novos empregos com carteira assinada, únicos estados com saldo superior a 100 mil vagas. Apenas Alagoas registra saldo negativo nos cinco primeiros meses, com -10.889.

Grupamentos

Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos em maio. O setor com maior geração de postos de trabalho foi o de Serviços, com saldo de 69.309 vagas. Em seguida aparecem a Agropecuária (19.836), a Construção (18.149), a Indústria (18.145) e o Comércio (6.375). No acumulado do ano, de janeiro a maio, o saldo também ficou positivo em todos os cinco grandes grupamentos. O maior crescimento foi registrado no setor de Serviços, com saldo de 623.920 postos formais, totalizando 57,3% dos empregos gerados no ano, com destaque para atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que geraram 244.444 postos, e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com geração de 230.689 postos formais.

Grupos populacionais

Em maio, o saldo ficou positivo para mulheres (64.631) e para homens (67.180). No que se refere à população com deficiência, o saldo foi negativo, com -79 postos de trabalho. No quesito cor, o saldo foi positivo para pardos (194.312), brancos (78.028) e pretos (37.217), ficando negativo para amarelos (-733) e indígenas (-98).



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