Distrito Federal tem saldo de quase 6 mil novas vagas de emprego em abril

Novo Caged registrou 31,8 mil admissões no DF, contra 26 mil demissões. Em todo o país o saldo foi positivo em 180 mil e, com isso, o Brasil chegou ao recorde de 43 milhões no estoque de empregos formais



Pelo terceiro mês consecutivo, o Distrito Federal registrou um saldo positivo de vagas de emprego, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). No total, foram 31.807 admissões em abril, contra 26.039 desligamentos, para um saldo de 5.768 novos postos com carteira assinada. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31/5), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Com o resultado, o estoque total no DF chegou a 478.862 vagas. O setor de serviços foi o principal responsável pelo aumento, com um saldo positivo de 3.914 novos postos de trabalho (com 18.701 contratações e 14.787 demissões). A construção veio em seguida, com 946 novas vagas (3.534 contratações e 2.588 demissões), e o comércio teve saldo de 856 postos (7.890 admissões e 7.032 dispensas).

Abril foi marcado pelo recorde histórico de 43 milhões de empregos formais no Brasil, o maior patamar já registrado na série histórica do Novo Caged, que teve início em janeiro de 2002. O país registrou um saldo positivo de 180 mil novos postos de trabalho. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2023 foram criados 705,7 mil empregos com carteira assinada em todo o Brasil.

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Atividades

Os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldo positivo em abril. O setor de serviços foi o que teve melhor desempenho, responsável por 103 mil novos empregos formais. Na sequência aparecem comércio (27,5 mil), construção (26,9 mil), indústria (18,7 mil) e agropecuária (2,9 mil).

Acesse o link e confira os dados completos do Caged

Regiões

Todas as cinco regiões apresentaram saldo positivo e 23 Unidades da Federação fecharam abril tendo gerado novos empregos com carteira assinada. Depois do Sudeste, a Região Sul foi a segunda com maior saldo: 27,9 mil vagas, com destaque para o Rio Grande do Sul (11,4 mil). O Centro-Oeste fechou o mês com 25 mil postos formais registrados, impulsionado pelas 11,9 mil contratações em Goiás.

Na sequência, aparece a Região Nordeste. Os cinco estados que apresentaram desempenho positivo em abril foram responsáveis pela abertura de 21.401 novos postos formais de trabalho. A Bahia foi o destaque, com 11.250 empregos. Na sequência, aparecem o Ceará (4.488), o Maranhão (2.202), o Piauí (1.883) e o Rio Grande do Norte (1.578). O saldo no Nordeste (11.166), contudo, foi menor do que as mais de 21 mil vagas criadas na região porque quatro estados apresentaram resultado negativo no mês, em função da redução da fabricação de açúcar, que afeta diretamente Sergipe (-569), Pernambuco (-2.423), Paraíba (-3.181) e Alagoas (-4.062).

Já a Região Norte teve saldo positivo de 10,8 mil vagas, com destaque para o Pará, onde foram criadas 6 mil novas vagas formais.

Grupos

No recorte por grupos populacionais, o saldo de abril foi positivo para mulheres (72,8 mil) e para homens (107,1 mil), bem como para pardos (43,9 mil), brancos (17,6 mil), pretos (10,7 mil), amarelos (215) e indígenas (105).

Paralelamente, o MTE atua para reduzir o grande número de declarações com raça/cor não informada, que neste mês representaram um saldo de 108 mil. Na população com deficiência identificou-se um saldo positivo de 1.118 postos de trabalho.

O Novo Caged é responsável pelas estatísticas do emprego formal no país por meio de informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.



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