Divórcio a vista? Reginaldo Veras cobra posicionamento do PDT em relação ao governo Rollemberg



Após sofrer retaliações de Rollemberg, por criticar PLC da mudança no sistema previdenciário dos servidores do GDF, distrital cobra definição de permanência do PDT na base de apoio do governo

Por Kleber Karpov

O deputado distrital, Reginaldo Veras (PDT), acionou o PDT para que se posicione em relação a permanência da legenda na base do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). A cobrança acontece após crise provocada pelo governador que exonerou servidores, da educação, no início de setembro, ligados ao parlamentar. Isso após Veras se posicionar contrário ao Projeto de Lei Complementar 122/2017, que estabelecia mudanças na previdência dos servidores do GDF.

Publicidade

Com as exonerações, o clima de tensão entre Veras e o governo Rollemberg repercutiu na Câmara Legislativa do DF (CLDF) e na mídia. A ponto de o presidente da CLDF, o também pedetista, Joe Valle usar a tribuna, em apoio ao colega e mandar um duro recado ao chefe do Executivo: “Mexeu com um, mexeu com todos.”.

Veras ratificou tanto o parecer quanto o voto contrário ao PCL 122/2017, aprovado na última terça-feira (26/Set), na CLDF, por o considerar nocivo ao funcionalismo público do DF.

“Lamento profundamente a aprovação do PLC 122/17, do Executivo, na forma de substitutivo, que reestrutura a previdência dos servidores públicos do DF. O governo, para resolver sua demanda por recursos acaba por colocar em risco não apenas os servidores aposentados, mas toda a sociedade.”.

Divórcio

Em um requerimento assinado pelo Veras (28/Set), na condição de vice-presidente do PDT, o distrital cobrou um posicionamento em relação a permanência da legenda na base do governo. No documento o parlamentar lembra que, durante a convenção partidária (17/Set) ficou estabelecido que tal definição deve acontecer até 10 desse mês.



Política Distrital nas redes sociais? Curta e Siga em:
YouTube | Instagram | Facebook | Twitter










Artigo anteriorFiasco: Eleições do Coren-DF acontece, pelas metades e Cofen culpa empresa fornecedora de sistema eleitoral
Próximo artigoRollemberg: a nudez da “nova política”