Em Nota Oficial, Cofen refuta e pede correção de manual sobre vacinação do Ministério da Saúde, por depreciar a Enfermagem

Cofen questiona falta de literatura que perda de oportunidade de vacinação à falta de conhecimento de profissionais de enfermagem e pedem remoção do ar e correção de Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação



Por Kleber Karpov

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) refutou e pediu correção, por meio de Nota Oficial (Veja Aqui), do Manual de normas e procedimentos para vacinação (2ª edição, 2024), do Ministério da Saúde (MS). A cartilha aponta a “falta de conhecimento do profissional de enfermagem”, fator de “perda de oportunidades de vacinação”.

Reprodução do Manual de normas e procedimentos para vacinação (2ª edição, 2024), do Ministério da Saúde

Em nota o Cofen refutou haver evidências sobre tal afirmação na literatura, além de apontar que o sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem (Corens), requereu à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, a retirada do ar da referida cartilha, além da imediata correção do verbete.

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Perda de oportunidade vacinal

O Cofen aponta, como perda de oportunidade vacinal, a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), caracterizada “quando uma pessoa elegível tem contato com um estabelecimento de saúde e não recebe todas as doses da vacina para a qual é elegível.”.

Nesse contexto, para o Cofen, sustenta que a menção no manual do MS, além de não ser construtiva, “serve somente para estigmatizar a Enfermagem”. Segundo o Conselho “Verifica-se na prática que a Enfermagem tem pleno domínio sobre as 18 vacinas oferecidas por meio do PNI e não há evidências de que problemas isolados dessa natureza tenham relevância estatística ou ocorram por falta de conhecimento dos vacinadores a respeito das indicações técnicas.”, ratificou na Nota Oficial. 

 



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