Encaixotado há cinco anos, aparelho de raios X vai dobrar atendimento em Brazlândia



Com R$ 2 mil do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS), equipamento vai favorecer diagnósticos e melhorar assistência

Um equipamento de raios X que estava guardado em uma caixa havia cinco anos finalmente poderá ser utilizado para dobrar a capacidade de atendimento do Hospital Regional de Brazlândia (HRBraz). O aparelho foi instalado no espaço que agora é a segunda sala para realização do exame na unidade, onde são atendidos diariamente, em média, 300 pacientes de urgência e emergência.

Ao assumir a diretoria administrativa a Região de Saúde Oeste, à qual pertence o HRBraz, Graziele Oliveira se deparou com os materiais encaixotados no hospital. “Me passaram que o equipamento estava ali há cinco anos”, conta. “Descobri que a intenção inicial era que fosse instalado em Planaltina, mas lá havia outro mais moderno. Então, foi direcionado a Brazlândia, mas nunca saiu das caixas”.

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Segundo a diretora, o maquinário só precisava passar pela manutenção de um equipamento acoplado ao aparelho. “Usamos recursos do PDPAS [Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde] para fazer isso e já conseguimos fazer a instalação. Foi preciso [investir] R$ 2 mil para tirar de dentro das caixas. Agora, com duas salas de raios X, Brazlândia vai dobrar a capacidade de atendimento”.

A demanda diária do HRBraz, informa a chefe do setor, Kelly Núbia Rocha, é de, em média, 46 exames em cada equipamento. Isso equivale a 1,3 mil exames por mês – agora, somadas as duas salas, 2,6 mil. Além da comunidade de Brazlândia, são atendidos moradores da área rural e de Águas Lindas, no Entorno do DF.

Autonomia

Parado há cinco anos enquanto aguardava manutenção, equipamento, finalmente, entra em funcionamento | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

A superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio, ressalta que a instalação do equipamento é importante para a oferta à população local, considerando a grande distância desses usuários do sistema público às outras unidades da capital. “O máximo que pudermos levar de tecnologia vai diminuir o tempo de permanência no hospital, aumentar o giro de leitos e melhorar a assistência”, afirma.

A médica explica que o aparelho de raios X instalado na unidade é uma tecnologia primordial para os diagnósticos em emergências, tanto clínicas quanto cirúrgicas. “Além de diminuir o fluxo de pacientes de um hospital a outro, dá celeridade para o cuidado do profissional, porque colabora com o diagnóstico dos que lançam mão das imagens”, aponta.

O PDPAS

Instituído em 2010, o Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS) permite a aquisição de alguns materiais de consumo e medicamentos padronizados, realização de reparos nas instalações físicas e equipamentos, contratação de serviços e pagamento de outras despesas demandadas pela Secretaria de Saúde (SES).

* Colaborou Ary Filgueira

 



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