Um projeto idealizado e realizado pela equipe da Unidade Básica de Saúde Prisional na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (UBS 15 do Gama) é uma das 12 experiências finalistas do Prêmio APS Forte no SUS – 2021, que visa reconhecer iniciativas de destaque no âmbito da Atenção Primária à Saúde. A premiação nacional é organizada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
As “Quartas Transexuais: a atuação da equipe de saúde prisional no atendimento a pessoas LGBTQIA+” foi uma das classificadas no eixo 2 – Integralidade e Cuidado. O projeto consiste em um dia de atendimento específico para as pessoas trans privadas de liberdade.
“Toda a equipe de saúde da UBS participa. Oferecemos atendimentos individuais, multidisciplinares, em grupos, além de palestras educativas que abordam assuntos ligados à saúde e a outros temas que as próprias internas escolhem”, conta a psicóloga Aline Xavier, uma das idealizadoras da ação.
Segundo a profissional, o objetivo é garantir o direito social de acesso à saúde das pessoas trans. A equipe que atua no projeto é formada por médica de família e comunidade, assistente social, dentista, técnica de higiene bucal, técnicos de enfermagem, enfermeira, psicólogas e farmacêutico. São atendidos sete homens trans e 44 mulheres trans.
A gerente de saúde no sistema prisional, Simone de Souza, explica que uma decisão da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (VEP/TJDFT) determinou, em 2021, a transferência das mulheres trans para cumprirem pena na penitenciária feminina.
“Com isso, precisamos organizar o serviço nas UBS prisionais para acolher e atender esse público de maneira qualificada. A gerência de saúde no sistema prisional da Secretaria de Saúde elaborou uma nota técnica para nortear as equipes e apoiar o processo de transferência e de acesso à saúde da população LGBTQIA+ privada de liberdade”, detalha Simone.
Para Aline Xavier, ter o projeto entre os finalistas do concurso é um grande reconhecimento do trabalho da equipe e uma vitória para a luta LGBTQIA+. “Estamos todos muito felizes”, comemora.
“Toda a equipe de saúde da UBS participa. Oferecemos atendimentos individuais, multidisciplinares, em grupos, além de palestras educativas que abordam assuntos ligados à saúde e a outros temas que as próprias internas escolhem”, conta a psicóloga Aline Xavier, uma das idealizadoras da ação.
Segundo a profissional, o objetivo é garantir o direito social de acesso à saúde das pessoas trans. A equipe que atua no projeto é formada por médica de família e comunidade, assistente social, dentista, técnica de higiene bucal, técnicos de enfermagem, enfermeira, psicólogas e farmacêutico. São atendidos sete homens trans e 44 mulheres trans.
A gerente de saúde no sistema prisional, Simone de Souza, explica que uma decisão da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (VEP/TJDFT) determinou, em 2021, a transferência das mulheres trans para cumprirem pena na penitenciária feminina.
“Com isso, precisamos organizar o serviço nas UBS prisionais para acolher e atender esse público de maneira qualificada. A gerência de saúde no sistema prisional da Secretaria de Saúde elaborou uma nota técnica para nortear as equipes e apoiar o processo de transferência e de acesso à saúde da população LGBTQIA+ privada de liberdade”, detalha Simone.
Para Aline Xavier, ter o projeto entre os finalistas do concurso é um grande reconhecimento do trabalho da equipe e uma vitória para a luta LGBTQIA+. “Estamos todos muito felizes”, comemora.