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21 nov 2024 09:37


Especialista em BO, Marli Rodrigues presidente do SindSaúde-DF fala em ditadura e em “falta de governo” ao comentar prisão pela PMDF

Durante detenção da sindicalista, representantes do Movimento Unificado de valorização da carreira GAPS, diretores do SindSaúde-DF além do deputado distrital Jorge Vianna se reuniram com secretária executiva da Secretaria de Economia. Parlamentar solicitou reunião dos presentes à secretária de saúde que deve ocorrer na manhã desta sexta-feira (20)

Por Kleber Karpov

Para a categoria que contava com uma assembleia da carreira de Gestão e Assistência Pública à Saúde do Distrito Federal (GAPS), nesta quinta-feira (19/Set), o dia acabou por esbarrar na detenção da presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF), Marli Rodrigues. A prisão ocorreu por descumprir normas de manifestação, após ser orientada pelo comandante do policiamento, a Polícia Milita do DF (PMDF), conduziu a sindicalista, a 5a Delegacia da Polícia Civil do DF (PCDF).

Sob pressão da categoria, para alguns servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), que conversaram com PDNews, a sindicalista, especialista em Boletins de Ocorrências, parece ter preferido correr o risco de uma passagem pela 5a DP, onde é investigada e até indiciada por algumas práticas criminosas, a ter que endossar uma deflagração de greve da categoria vinculada ao Movimento Unificado pela Valorização da carreira GAPS.

“Falta governo”

Nas redes sociais, Marli Rodrigues afirmou que “a prisão foi desproporcional”, e que foram “tratados por uma polícia palaciana”, ao que classificou de uma recepção vista apenas “na época da ditadura”.

De volta ao novo QG da cúpula do SindSaúde-DF, na QI 29 do Lago Sul, em outra postagem, no perfil pessoal, a sindicalista, afirmou que “quando o trabalhador vai para a rua, significa que falta governo. O governo não tem diálogo com o trabalhador”, afirmou Marli Rodrigues que é filiada ao MDB, partido do governador do DF, Ibaneis Rocha.

Sobre a detenção, a PMDF publicou Nota Oficial, em que informa que a sindicalista foi previamente “orientada pelo comandante do policiamento, sobre as normas que regulam reunião e manifestação no Distrito federal, inclusive tendo sido informada das proibições de invasão e ocupação de via pública bem como tentativa de invasão de prédio público.”. Segundo a Polícia Militar, houve invasão da via N1 com bloqueio de trânsito por parte dos manifestantes.

Confira a nota na íntegra:

Nota Oficial da PMDF:

Na manhã desta quinta-feira (19), a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (SindSaúde) foi orientada pelo comandante do policiamento sobre as normas que regulam reunião e manifestação no Distrito federal, inclusive tendo sido informada das proibições de invasão e ocupação de via pública bem como tentativa de invasão de prédio público. O grupo de manifestantes invadiu a via N1, bloqueando o trânsito e seguiu em direção ao Palácio do Buriti.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) interveio para evitar invasões e possíveis atos de depredação. Diante da recusa de retroceder e obedecer às ordens policiais foi necessário o uso de instrumento de menor potencial ofensivo para dispersão dos manifestantes. A presidente do sindicato foi conduzida à 5ª Delegacia por desobediência, por ter desobedecido as normas de manifestação no DF mesmo após ter sido orientada pelo comandante do policiamento.

Centro de Comunicação Social da PMDF
PMDF: MUITO MAIS QUE SEGURANÇA

No Buriti

Sob essa ótica, enquanto Marli Rodrigues, foi passar algumas horas na delegacia, e se preparar para o ‘dia de glória’, de sindicalista detida na luta pelos servidores, com os holofotes da imprensa do DF, uma comitiva se reuniu com a secretária Executiva da Secretaria de Estado de Economia do DF (Economia), Ledamar Sousa Resende, para tentar encaminhar demandas da carreira GAPS. Dentre esses, representantes do Movimento Unificado da GAPS, com a participação do deputado distrital, Jorge Vianna (PSD), também acompanhados pro diretores do próprio SindSaúde-DF.

Ledamar Sousa, reiterou as informações repassadas à comitiva, na reunião de terça-feira (17/Set), sobre a inexistência de uma proposta oficial do governo, para o momento, uma vez que a Pasta devolveu o processo à Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), para realização de “ajustes técnicos”.

Nova reunião

A pedido de Vianna, uma nova reunião foi agendada, para esta sexta-feira (20/Set), com a secretária de Estado de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, entre o grupo que se reuniu com Ledamar Sousa, para tratar das demandas da categoria.

 

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