Especialista em BO, Marli Rodrigues presidente do SindSaúde-DF fala em ditadura e em “falta de governo” ao comentar prisão pela PMDF

Durante detenção da sindicalista, representantes do Movimento Unificado de valorização da carreira GAPS, diretores do SindSaúde-DF além do deputado distrital Jorge Vianna se reuniram com secretária executiva da Secretaria de Economia. Parlamentar solicitou reunião dos presentes à secretária de saúde que deve ocorrer na manhã desta sexta-feira (20)



Por Kleber Karpov

Para a categoria que contava com uma assembleia da carreira de Gestão e Assistência Pública à Saúde do Distrito Federal (GAPS), nesta quinta-feira (19/Set), o dia acabou por esbarrar na detenção da presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF), Marli Rodrigues. A prisão ocorreu por descumprir normas de manifestação, após ser orientada pelo comandante do policiamento, a Polícia Milita do DF (PMDF), conduziu a sindicalista, a 5a Delegacia da Polícia Civil do DF (PCDF).

Sob pressão da categoria, para alguns servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), que conversaram com PDNews, a sindicalista, especialista em Boletins de Ocorrências, parece ter preferido correr o risco de uma passagem pela 5a DP, onde é investigada e até indiciada por algumas práticas criminosas, a ter que endossar uma deflagração de greve da categoria vinculada ao Movimento Unificado pela Valorização da carreira GAPS.

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“Falta governo”

Nas redes sociais, Marli Rodrigues afirmou que “a prisão foi desproporcional”, e que foram “tratados por uma polícia palaciana”, ao que classificou de uma recepção vista apenas “na época da ditadura”.

De volta ao novo QG da cúpula do SindSaúde-DF, na QI 29 do Lago Sul, em outra postagem, no perfil pessoal, a sindicalista, afirmou que “quando o trabalhador vai para a rua, significa que falta governo. O governo não tem diálogo com o trabalhador”, afirmou Marli Rodrigues que é filiada ao MDB, partido do governador do DF, Ibaneis Rocha.

Sobre a detenção, a PMDF publicou Nota Oficial, em que informa que a sindicalista foi previamente “orientada pelo comandante do policiamento, sobre as normas que regulam reunião e manifestação no Distrito federal, inclusive tendo sido informada das proibições de invasão e ocupação de via pública bem como tentativa de invasão de prédio público.”. Segundo a Polícia Militar, houve invasão da via N1 com bloqueio de trânsito por parte dos manifestantes.

Confira a nota na íntegra:

Nota Oficial da PMDF:

Na manhã desta quinta-feira (19), a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (SindSaúde) foi orientada pelo comandante do policiamento sobre as normas que regulam reunião e manifestação no Distrito federal, inclusive tendo sido informada das proibições de invasão e ocupação de via pública bem como tentativa de invasão de prédio público. O grupo de manifestantes invadiu a via N1, bloqueando o trânsito e seguiu em direção ao Palácio do Buriti.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) interveio para evitar invasões e possíveis atos de depredação. Diante da recusa de retroceder e obedecer às ordens policiais foi necessário o uso de instrumento de menor potencial ofensivo para dispersão dos manifestantes. A presidente do sindicato foi conduzida à 5ª Delegacia por desobediência, por ter desobedecido as normas de manifestação no DF mesmo após ter sido orientada pelo comandante do policiamento.

Centro de Comunicação Social da PMDF
PMDF: MUITO MAIS QUE SEGURANÇA

No Buriti

Sob essa ótica, enquanto Marli Rodrigues, foi passar algumas horas na delegacia, e se preparar para o ‘dia de glória’, de sindicalista detida na luta pelos servidores, com os holofotes da imprensa do DF, uma comitiva se reuniu com a secretária Executiva da Secretaria de Estado de Economia do DF (Economia), Ledamar Sousa Resende, para tentar encaminhar demandas da carreira GAPS. Dentre esses, representantes do Movimento Unificado da GAPS, com a participação do deputado distrital, Jorge Vianna (PSD), também acompanhados pro diretores do próprio SindSaúde-DF.

Ledamar Sousa, reiterou as informações repassadas à comitiva, na reunião de terça-feira (17/Set), sobre a inexistência de uma proposta oficial do governo, para o momento, uma vez que a Pasta devolveu o processo à Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), para realização de “ajustes técnicos”.

Nova reunião

A pedido de Vianna, uma nova reunião foi agendada, para esta sexta-feira (20/Set), com a secretária de Estado de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, entre o grupo que se reuniu com Ledamar Sousa, para tratar das demandas da categoria.

 



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