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22 dez 2024 21:57


Esquadrão antibombas do BOPE é acionado para desarmar suposto artefato explosivo no Pronto Socorro do HRAN

Ginecologia e Cirurgia Geral foram permaneceram fechados por cerca de duas horas

Por Kleber Karpov

Uma denúncia anônima, na noite de segunda-feira (9/out), da existência de um artefato explosivo, dentro uma mochila no Pronto Socorro, alterou a rotina do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). A direção do hospital acionou o esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do DF (PMDF) para desarmar a suposta bomba. Um servidor da Saúde, informou ao Política Distrital (PD), sob sigilo de identidade, que a direção do hospital chegou a fechar o setor de ginecologia e a cirurgia geral.

“Estava lá por volta das 20h e o setor da ginecologia e da ciruriga geral estava fechado, devido ao risco de um material estranho que estava perto daquele setor. Por isso o batalhão antibombas tinha sido acionado e a área isolada.”, disse o servidor.

Ao ser acionada por PD, a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), confirmou a ocorrência do incidente e informou que, após inspeção do esquadrão antibombas do BOPE, se constatou ser ‘alarme falso’.

“A direção do Hospital Regional da Asa Norte informa que a área correspondente ao pronto-socorro cirúrgico foi isolada por volta de 19h50 desta segunda-feira (09), pela Polícia Militar, após uma denúncia anônima que relatou a presença de uma mochila suspeita no pronto-socorro da unidade.”.

Ainda segundo a pasta, embora a área tenha ocorrido o isolamento da área, após constatado a falsa denúncia, o atendimento foi retomado, sem haver suspensão de cirurgias.

“O Esquadrão antibombas da Polícia Militar foi até o local e, após avaliar a mochila, constatou não se tratar de um artefato. Devido ao isolamento e para preservar a integridade dos pacientes, a direção tentou elaborar uma estratégia para remoção dos pacientes internados no pronto-socorro, porém não foi preciso. O atendimento na unidade voltou ao normal, por volta de 21h30. Nenhuma cirurgia chegou a ser suspensa.”.

Alarme falso

Outra servidora, do HRAN, informou ao PD, também sob sigilo de identidade, que as unidades de cirurgia e ginecologia permaneceram fechadas por cerca de duas horas. “Só depois que verificaram a mochila é que atendimento foi normalizado, “dissseram que tinha uma cafeteira na mochila. Alguém vai ficou sem o café da manhã, hoje cedo.”, brincou.

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