Exposição, patrocinada pelo Instituto Neoenergia e pela Neoenergia Brasília, aborda temas como a preservação de biomas, águas e ancestralidade

Exposição Sons que Curam segue no Memorial dos Povos Indígenas até 02 de setembro



Os brasilienses têm a oportunidade de acompanhar a exposição Sons que Curam. A experiência imersiva, patrocinada pelo Instituto Neoenergia e pela Neoenergia Brasília, por meio do edital Transformando Energia em Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal (LIC-DF), traz recursos tecnológicos que abordam a preservação de biomas e das águas que vivem em constante ameaça de destruição no Brasil. A vivência acontece até 02 de setembro, em sessões às 19h, 20h e 21h, no Memorial dos Povos Indígenas.

Para a criação da obra, Shirley Krenak, guardiã da cultura Krenak, percorreu mais de 700 quilômetros às margens do Rio Doce, chamado pelo povo Krenak de Watu cruzando a Terra Indígena Krenak e a Mata Atlântica. Ao longo do trajeto, acompanhando o fluxo do Rio, a artista captou sons, imagens e sua simbiose com o meio-ambiente.

Nesta paisagem documental sonora e visual, tecida por Shirley, é apresentada ao visitante uma viagem desde as águas puras e cristalinas, passando pelas águas contaminadas, com o rompimento da barragem na região de Mariana (MG), crime ocorrido em 2015 que despejou milhares de toneladas de rejeitos tóxicos no rio, até a foz.

Publicidade

Por meio da exibição de som ambisônico e da projeção de imagens, a artista lança mão de recursos tecnológicos para criar um mergulho por paisagens naturais e urbanas com cantos, danças e ritos espirituais. A vivência, com duração de 20 minutos, conta com a performance da artista e com acessibilidade em Libras.

A instalação inédita é complementada por cenografia que vai ocupar o Pátio do Museu com plantas, uma “casa de cura” e trilha sonora original criada a partir de sonhos da artista. Com a realização desta obra, a artista evoca a memória ancestral e concebe um chamado para a cura que vem do som, da força feminina e pela regeneração do meio-ambiente para a humanidade.

“O som está em todos os seres, humanos e não humanos. Apresento o som da nossa casa, a casa comum. O lugar onde eu habito e que você também habita. A instalação é um convite ao escutar. Quando se aprende a ouvir sons, se fortalece a potência sagrada da Mãe Terra. Diante das agressões constantes que ameaçam as condições da vida, a instalação surge da necessidade de uma interação cuidadosa com todas as formas de existência”, diz Shirley Krenak.

Serviço: Sons que Curam
Local: Memorial dos Povos Indígenas
Endereço: Eixo Monumental Oeste, em frente ao Memorial JK
Visitação: até 02 de setembro, das 9h às 18h
Sessões: de quinta a sábado, às 19h, às 20h e às 21h

Entrada franca, mediante retirada de ingresso emhttps://www.sympla.com.br/evento/sons-que-curam-instalacao-audiovisual-e-performance/2121575



Política Distrital nas redes sociais? Curta e Siga em:
YouTube | Instagram | Facebook | Twitter










Artigo anteriorNovas titulares tomam posse no Conselho dos Direitos da Mulher
Próximo artigoCelina Leão pede apoio da Força Nacional para o desfile de 7 de Setembro