Feminicídio: Com registro de CAC, suspeito de matar ex-esposa com seis tiros tem 11 passagens pela polícia



Por Kleber Karpov

A polícia está na captura de Wesly Denny da Silva Melo, 29 anos, considerado foragido e principal suspeito por feminicídio, da ex-esposa, Tainara Kellen Mesquisa da Silva, 26 anos, assassinada com seis tiros, na frente da filha de cinco anos. O crime ocorreu na Quadra 29 do Setor Leste da Região Administrativa Gama, na tarde desta quarta-feira (10/Jan).

Mesmo com registro de práticas de crimes, a exemplo de porte ilegal de arma, ameaças, vias de fato e desacato, Melo que segundo um amigo, mantém um rifle e quatro pistolas em casa, é portador de registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e chegou a participar de competição promovida pelo Clube de Tiro de Brasília, em julho do ano passado.

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Dentre as ocorrências criminais de Melo, duas são de violência doméstica, contra outras mulheres.

Procurado

Investigado pela 14ª Delegacia de Polícia do DF, situada no Gama, a PCDF divulgou imagem de Melo, acusado de ter praticado o feminicídio. A PCDF disponibiliza está a receber denúncias por meio do:

  • Disque-Denúncia, telefone 197 – ligação gratuita – 24 horas;
  • O e-mail: [email protected];
  • WhatsApp (61) 98626-1197;
  • O Denúncia On-line: http://www.pcdf.df.gov.br/servicos/197

Tais canais, permitem realizar denúncias sobre foragidos da justiça e de crimes que já ocorreram, ou em andamento, ou ainda sob conhecimento de planejamento em curso. O denunciante não precisa se identificar.

Feminicídios em 2023

O DF fechou 2023, de acordo com dados da a Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), com 32 casos de feminicídios, número recorde na capital do país, desde 2012, ano em que a SSP-DF iniciou o monitoramento de assassinatos de mulheres a partir de qualificadora — assassinato de mulher com envolvimento de violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de gênero da vítima —, que passou a ser tipificado, criminalmente, a partir da promulgação da Lei Federal nº 13.104/2015, em 9 de março de 2015.

De 2012 até a promulgação da Lei em 2015, foram 77 casos de feminicídio e, desde então, até 13 de dezembro de 2023, outros 180 casos foram também registrados, com um total de 257 mulheres foram mortas sob tal tipificação criminal.

Confira o relatório na íntegra



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