Processo foi dividido em 13 lotes, e valor máximo anual do contrato é de R$ 211 milhões
Dezoito empresas, das cinco regiões brasileiras, enviaram proposta para o processo de licitação para fornecimento de alimentação para os hospitais de Brasília. A Secretaria de Saúde dividiu em 13 lotes. O valor máximo anual do contrato é de aproximadamente R$ 211 milhões.
Além dos hospitais, as refeições atenderão as demais unidades de saúde, como por exemplo as unidades de pronto atendimento (UPAs). “A alimentação é destinada a pacientes, acompanhantes de pessoas internadas e profissionais do plantão de 12 horas”, explicou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.
Valor das propostas
O contrato é de dois anos prorrogáveis por mais três, com possibilidade de outro ano a mais em caráter excepcional. De acordo com a secretaria, as propostas apresentaram redução de mais de 20%, com expectativa de chegar a R$ 165 milhões. No ano passado foram pagos, com verba indenizatória, R$ 147 milhões em contrato emergencial. “Com a correção monetária, levando-se em consideração a inflação, a tendência seria que o valor final desse tipo de pagamento superasse a previsão a ser paga após licitação”, explicou Fonseca.
Além da economia com os novos contratos, ainda se espera uma racionalização no fornecimento. A ideia é substituir e distribuir de maneira mais consciente os itens extras, como aqueles usados na preparação dos pratos para pessoas com dietas específicas — mas sem prejudicar a qualidade e a quantidade das porções.
Seis refeições diárias por pessoa são oferecidas pelas empresas Sanoli e Cial. Durante um mês, elas distribuem, juntas, 773 mil alimentações para toda a rede. Ambas estão entre as 18 concorrentes aos 13 lotes.
Licitação
O processo de licitação foi divulgado em nível nacional. Trata-se da primeira após 13 anos, que começou ontem, com a fase de lances. Após receber as propostas das concorrentes, tem início o período de negociação do preço, seguido da habilitação das empresas e da declaração e homologação das vencedoras. Quanto à finalização de todo o processo, o secretário espera que seja até o fim do ano. Segundo ele, o Tribunal de Contas do Distrito Federal, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios podem interferir no processo licitatório, o que poderia alterar o prazo.
Fonte: Agência Brasília