Comissão apura denúncia de falta de medicamentos no Hospital de Base de Brasília



A sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal desta quarta-feira (18) teve como destaque o relato da visita da Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa ao Hospital de Base de Brasília (HBDF). Participaram da visita o presidente da CESC, Prof. Reginaldo Veras (PDT), e os parlamentares Wasny de Roure (PT) e Rafael Prudente (PMDB), também membros da comissão.

A visita ao HBDF foi realizada na manhã de hoje (18), a partir de uma queixa feita por um médico do próprio hospital a respeito da falta de medicamentos em estoque. Em conversa com o diretor-geral, Dr. Tadeu Palmieri, a comissão apurou que muitos medicamentos estão em falta e que a situação vem se agravando desde 2003.

De acordo com Reginaldo Veras, Dr. Tadeu Palmieri frisou o profundo problema que a saúde pública vem enfrentando e a importância da intervenção política nesse processo. “Palmieri afirmou que a compra emergencial de medicamentos é uma prática corriqueira e que, além do preço elevado das cotações emergenciais, as empresas temem o calote por parte do GDF” relatou o distrital.

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Durante a visita, Veras sugeriu aos diretores do HBDF a realização de uma audiência com o governador e com o secretário de Saúde do DF. A intenção é apresentar um relatório com as principais demandas na tentativa de sanar as mais urgentes.

O distrital frisou ainda a importância de se transformar o Programa de Descentralização Progressiva de Ações da Saúde, em unidade orçamentária. Dessa forma, os parlamentares poderiam enviar emendas orçamentárias para os hospitais regionais do DF. Além disso, o valor do recurso é de apenas R$ 8 mil reais e, segundo Veras, é preciso ampliar a quantia. “Há orçamento para a saúde. Está faltando gestão, faltando vontade. É nesse momento que entra a pressão parlamentar”, argumentou o parlamentar.

Oncologia

O deputado Rafael Prudente comentou que a chefe de Oncologia do HBDF, Drª. Maria Letícia, afirmou que o setor vive uma situação caótica. Não haveria equipamentos e nem medicamentos suficientes na unidade e o governo do DF teria cortado todos os convênios com os hospitais particulares, o que prejudica a realização de exames. Hoje o setor está encaminhando pacientes para regiões como Uberlândia, Goiânia, Patos de Minas e Uberaba. “A secretaria de saúde está dando um tratamento desumano aos pacientes de câncer. Hoje 915 pacientes estão aguardando na fila para começarem o tratamento contra essa doença que tanto causa sofrimento para quem a contraiu e seus familiares” comentou o parlamentar.

Fonte: CLDF



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