A força-tarefa de enfrentamento à Covid-19 do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) solicitou, nesta terça-feira, 9 de março, informações sobre a atual demanda e estoque de oxigênio hospitalar no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) devem informar quais empresas estão atualmente contratadas e a capacidade de ampliação da oferta, por dia e por semana, em virtude do aumento da demanda.
O MPDFT questiona também se o volume de oxigênio hospitalar contratado será suficiente, tendo em vista o anunciado aumento do número de leitos de UTI e o funcionamento de hospitais de campanha. “Precisamos atuar preventivamente e identificar as necessidades e até os possíveis entraves, antes que seja mais difícil contornar a situação, como vimos, lamentavelmente, em Manaus”, afirma o coordenador da força-tarefa, procurador de Justiça José Eduardo Sabo.
A Secretaria de Saúde deverá informar, ainda, se já verificou junto aos fornecedores contratados sobre a capacidade de continuarem a fornecer o insumo regularmente, além de outras medidas preventivas possíveis para garantir o suprimento de oxigênio hospitalar, diante do aumento da demanda. O prazo para resposta é de três dias.
Acompanhamento
Em janeiro deste ano, com a crise verificada pela falta de oxigênio nos hospitais após o aumento dos casos de Covid-19 no Norte do país, a força-tarefa direcionou diversos questionamentos à SES-DF. Naquele momento, as respostas indicaram estoques adequados e a existência de termo aditivo para evitar desabastecimento, além de cilindros disponíveis para backup e transporte.