O Hospital de Clínicas da Unicamp colocou em funcionamento no Centro Integrado de Nefrologia (CIN), 20 novas máquinas de hemodiálise, totalizando um investimento de R$ 475 mil. Os novos equipamentos foram adquiridos com recursos da Secretaria de Estado da Saúde e oferecem vários diferenciais tecnológicos e de qualidade ao usuário, como um sistema que possibilita a configuração de acordo com o perfil e a necessidade de cada paciente. As informações ficam armazenadas na própria máquina. Atualmente, o CIN atende cerca de 40 pacientes, entre adultos e crianças, que fazem tratamento com hemodiálise todo mês.
Economia
O valor da compra de máquinas de hemodiálise realizada no ano (2013) foi 50% menor em relação à aquisição feita em 2008. Devido as Atas de Registro de Preços como modalidade licitatória.
Tocha Olímpica
No ano de 2016 será realizados no Brasil os Jogos Olímpicos, e a tocha começou sua viagem por todo território nacional partindo de Brasília em 03 de maio de 2016, com destino final na sede dos Jogos: o Rio de Janeiro. No total, a Tocha percorrerá cerca de 300 localidades de todos os estados do Brasil, pernoitando em 83 cidades, dentre estas as 27 capitais.
Diálise – A diálise não trata a doença renal, mas substitui a função dos rins ao filtrar o sangue para retirar líquidos e toxinas como a uréia e a creatinina. Na hemodiálise essa filtragem é feita através de uma máquina na qual o sangue passa por um filtro e retorna ao paciente com uma quantidade menor de impurezas. E na diálise peritoneal, outro tipo de equipamento faz uma infusão e drena uma solução específica diretamente no abdome do paciente. Esse procedimento é realizado sem contato direto com o sangue. Uma sessão de diálise tem duração média de 4 horas, três vezes por semana – caso não haja intercorrências que são normais para os pacientes renais crônicos.
Em contato com o representante da empresa que fez a venda das máquinas de hemodiálise, que preferiu não se identificar ou sua empresa, nos foi informado que conseguiríamos comprar dez (10) máquinas pelo preço de R$ 250.000,00 mil reais, valor investido na passagem da tocha olímpica por Brasília.
E que comecem os jogos de quem vive e de quem morre!
O senhor Jorge de Carvalho, meu tio, renal crônico, morreu no Hospital Regional do Gama à espera de atendimento para hemodiálise após uma intercorrência no dia posterior ao procedimento. E é em seu nome, que escrevo hoje no site, voltado para a dor e o descaso a que estão submetidos todos os renais crônicos do Brasil.
Fonte: Em Defesa da Saúde