GDF publica Nota de Repúdio, contra atos de bolsonaristas terroristas na Esplanada dos Ministérios



Por Kleber Karpov

Já sob gestão da governadora, Celina Leão (Progressista), o GDF publicou Nota de Repúdio, em que classifica de “atos terroristas”, a invasão de bolsonaristas, golpitas, que ocorreu na tarde de domingo (8/Jan), com a depredação de patrimônio histórico e patrimônio público das três instituições dos poderes do Brasil.

Em nota, o GDF explica que houve a criação de um “Gabinete de Crise” para colaborar nas investigações, além de disponibilizar a Controladoria-Geral do DF (CGDF) para “analisar a possível participação de servidores [do GDF] nos atos [terroristas]”.

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Confira a nota na integra.

NOTA DE REPÚDIO

Governo criou Gabinete de Crise para colaborar com as investigações sobre os atos terroristas ocorridos no domingo

O GDF repudia com veemência os atos terroristas ocorridos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no último domingo.

O GDF criou um Gabinete de Crise para colaborar de todas as formas com as investigações, e a Controladoria-Geral  do DF vai analisar a possível participação de servidores nos atos.

Nenhuma depredação do patrimônio público será tolerada. O GDF vai seguir trabalhando normalmente, mantendo as agendas previamente acertadas, com lançamentos de obras e entregas.

Entenda o caso

O caso em questão é considerado pelas autoridades brasileiras, como uma tentativa frustrada de golpe de estado em que o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), acabou por se tornar alvo de críticas de todas as esferas do poder, uma vez que cabe ao GDF, por garantir a segurança, a lei e a ordem no DF.

O caso foi agravado, ao que foi considerado omissão, pela ausência do então secretário de Estado de Segurança Pública do DF (SSDDF), Anderson Torres (Republicandos-DF), ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Com o agravante de o interino de Torres, Fernando de Sousa, ter vendido ao governador do DF, haver pleno controle sobre o movimento dos bolsonaristas, que se deslocaram do Quartel General (QG) do Exército à Esplanada dos Ministérios. Isso, sob escolta da Polícia Militar do DF (PMDF) e no local, os então manifestantes, colocaram em prática a invasão do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), conforme haviam anunciado em diversas redes sociais.

A invasão dos terroristas, resultou na exoneração de Torres, por parte do governador do DF, a intervenção da Segurança Publica do DF, por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O governador do DF, chegou gravar e publicar um vídeo em que pediu desculpas aos presidentes da República, do Congresso e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) e do STF, Rosa Weber.

Porém, em decorrência de pedidos de responsabilizações, realizados ao STF, o ministro Alexandre de Moraes, determinou o afastamento de Rocha, da função de governador do DF, por um período de 90 dias.

 



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