O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta quarta-feira (25), mais uma etapa do seu Programa de Desenvolvimento de Lideranças. O auditório do Hospital de Base do Distrito Federal foi palco da capacitação sobre gerenciamento de conflitos voltada para os gestores das unidades de pronto atendimento (UPAs). O treinamento, conduzido pelo coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa, abordou a importância da comunicação clara e da mediação de conflitos no ambiente de saúde.
“Hoje, trabalhamos os tipos de conflitos que podem existir dentro de uma unidade de saúde e as formas de gerenciamento dos mesmos”, destacou Corrêa, enfatizando a necessidade de uma abordagem tanto para os conflitos entre colaboradores quanto para aqueles que envolvem pacientes e acompanhantes. O foco da capacitação foi a comunicação efetiva, crucial para a resolução de problemas e para a criação de um ambiente positivo.
Eduardo Corrêa enfatizou que “toda a resolução tem como fim não só sanar aquele conflito, mas que disso possamos extrair algo positivo, desenvolvendo um plano de ação e melhorias”. Ele também ressaltou a importância da prevenção, sugerindo que os gestores devem conhecer o perfil de cada colaborador e manter uma escuta ativa para identificar possíveis desafios antes que se tornem conflitos.
De acordo com Eduardo, a alta demanda por ações do dia a dia pode dificultar o gerenciamento de conflitos. “A alta demanda de atividades muitas vezes fazem com que as ações preventivas de gestão de conflitos não sejam bem trabalhadas,” afirmou. Para ele, é fundamental que o gerenciamento de conflitos seja uma competência priorizada pelos gestores. “O cuidado com as pessoas é uma competência do gestor,” acrescentou.
Durante a capacitação, Eduardo Corrêa também discutiu a importância de saber lidar com pacientes e acompanhantes em situações de conflito. “No calor da emoção, se o nosso profissional se exalta, com certeza haverá um conflito,” explicou. Ele propôs que os gestores aprendam a manter um tom de voz equilibrado e a escutar os pacientes, muitas vezes ansiosos por serem ouvidos. “A escuta é fundamental. Precisamos levar o paciente para um ambiente onde ele possa expressar sua insatisfação e buscar uma solução,” completou.
Por fim, Eduardo Corrêa reforçou que o gerenciamento de conflitos deve ser um esforço contínuo e que envolve todos os colaboradores.