Por Kleber Karpov
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (25/Out) a ‘operação Discalculia‘, para desarticular uma associação criminosa responsável por atuar no desvio de recursos públicos de cota parlamentar. A PF cumpriu 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dentre esses, um destinado ao deputado federal, Gustavo Gayer (PL/GO).
Os mandados, cumpridos por 60 policiais federais, foram cumpridos em Brasília/DF, Cidade Ocidental/GO, Valparaíso de Goiás/GO, Aparecida de Goiânia, e Goiânia/GO que investiga os delitos de associação criminosa, falsidade ideológica, peculato-desvio. Além de falsificação de documento particular para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), de entidade beneficiada com destinação de recursos de verbas parlamentares.
A operação recebe o nome de “DISCALCULIA – transtorno de aprendizagem relacionado a números –“ porque foi identificada falsificação na Ata de Assembleia da constituição da OSCIP, consistente em data retroativa (ano de 2003). Porém, o quadro social à época seria formado por crianças de 1 a 9 anos.
O que diz Gayer
Sobre a operação, por meio das redes sociais, Gayer questiona critica o ministro do STF, Alexandre de Moraes e a democracia ao questionar o sigilo da operação da PF. O político faz ilações ainda a suposto objetivo de prejudicar o candidato a prefeito Fred Rodrigues, do PL, em Goiânia. Isso em decorrência da proximidade do segundo turno das eleições municipais.