O Chefe da Casa Civil, numa entrevista exclusiva para o Fato Online e TV Fato, fala sobre os estudos que estão sendo feitos para conceder a empresários espaços como o Teatro Nacional, o Estádio Mané Garrincha e o Parque da Cidade
A crise vivida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) já torna um desafio a manutenção dos serviços essenciais, ligados à segurança, à saúde e à educação, principalmente. Diante dessa situação, ter ainda que administrar espaços e áreas menos prioritários torna-se muito difícil. É com esse argumento que o chefe da Casa Civil do GDF, Hélio Doyle, vem coordenando os estudos que criarão modelos para que o governo ofereça à iniciativa privada o controle de equipamentos e setores que não estão entre as prioridades da administração. É o caso do estádio Mané Garrincha, do Parque da Cidade, da Torre Digital, da Torre de TV. E do Teatro Nacional que, fechado, como mostrou o Fato Online, virou abrigo de mendigos e usuários de drogas.
Nesta entrevista exclusiva ao editor chefe, Rudolfo Lago, e à reporter Beatriz Ferrari, Hélio explica de que forma o governo procura a iniciativa privada para a administração desses espaços. Segundo o chefe da Casa Civil, não haverá um modelo único, mas estudos do que parecer melhor para cada caso, num processo em que serão consultados também os próprios empresários, conforme seus interesses, e a sociedade. Em alguns casos, o modelo poderá ser a concessão do espaço por um tempo determinado. Em outros casos, a formação de Parcerias Públicos-Privadas (PPPs).
Embora a intenção inicial do governo seja manter o controle sobre os serviços essenciais, Hélio Doyle admite parcerias no caso da saúde. Mas, nesse caso, os parceiros seriam organizações sociais, para a administração de hospitais.
Veja, na entrevista abaixo, as ideias que estão sendo discutidas no GDF para concessão de espaços e parcerias com o empresariado:
Fonte: Fato Online