Hospital do Gama realiza força-tarefa para cirurgias ortopédicas

Medida visa reduzir em 40% número de pacientes que aguardam esses procedimentos na unidade



O Hospital Regional do Gama (HRG) promove uma força-tarefa para realizar cirurgias na área de ortopedia. O objetivo é reduzir a taxa de internação em 40% e melhorar a oferta de leitos na unidade hospitalar. Serão atendidos 50 pacientes que aguardam procedimentos cirúrgicos no pronto-socorro.

Todas as salas de cirurgias do HRG estão desbloqueadas e prontas para uso nos turnos da manhã e da tarde | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF

O gerente da Assistência Cirúrgica do HRG, Moacir Luiz da Conceição, explica que foi traçado um plano de ação para reduzir a espera. “Vamos priorizar as intervenções que demandam internação pós-cirúrgica com menor tempo de duração”. A expectativa, segundo ele, é realizar até seis operações por dia.

Todas as salas de cirurgias do HRG estão desbloqueadas e prontas para uso nos turnos da manhã e da tarde. “O objetivo é diminuir a taxa de ocupação do hospital e o tempo de internação desses pacientes”, acrescenta o gerente. As demais especialidades cirúrgicas atendidas pelo hospital não serão afetadas. Procedimentos de cirurgia geral, ginecologia e de oncologia marcados (cirurgias eletivas) e de urgência e emergência continuarão com atendimento normal.

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O HRG é referência em cirurgias ortopédicas. Só no primeiro semestre deste ano, foram realizadas 667 cirurgias dessa especialidade no hospital. O superintendente da Região de Saúde Sul, Willy da Silva Filho, ressalta o empenho dos profissionais de saúde para a ação. “Eles são muitos dedicados e sempre contribuem. Precisamos valorizar a integração das equipes e a participação dos anestesistas, que abraçam a causa”, elogia.

Entre as medidas, está também o redirecionamento de pacientes de cirurgias de quadril para os Hospitais de Base (HBDF) e Regional de Santa Maria (HRSM).

Mais cirurgias

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem investido em forças-tarefas de cirurgias em diversas especialidades. Apenas no primeiro trimestre de 2023, a rede pública, junto aos hospitais contratados da saúde suplementar, promoveu mais de 3,4 mil cirurgias eletivas. O reforço é essencial diante do impacto que a covid-19 causou nos procedimentos, gerando aumento da espera por conta da demanda reprimida.

Neste ano, a SES-DF também aderiu ao Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), instituído pelo Ministério da Saúde, que tem como finalidade ampliar a realização de cirurgias eletivas em todo o país.



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FONTEAgência Brasília
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