Hospital Regional de Taguatinga amplia serviço de diálise peritoneal



Novo serviço do HRT já está funcionando na Unidade de Nefrologia.

Por Ailane Silva

Pacientes que apresentam insuficiência renal passam a contar com a ampliação do serviço de diálise, no Hospital Regional de Taguatinga. Essa é uma alternativa que oferece mais conforto às pessoas que não conseguem realizar a filtração das toxinas do sangue. Até então, a Unidade de Nefrologia oferecia apenas 70 vagas nesta modalidade e, agora, serão 200, além das outras 100 de hemodiálise que já eram oferecidas.

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“A intenção é que nossos pacientes que necessitem desse serviço sejam direcionados para a diálise peritoneal. Vamos implantar o catéter, treiná-los e, depois, retornarão às suas casas para receber o material em domicílio. Eles não dependerão de realizar a hemodiálise e, com isso, ter de ir ao hospital para fazer o tratamento na máquina”, explicou o diretor clínico substituto do HRT, Sávio Ananias Agresta.

De acordo com o médico, o aumento da disponibilidade desse novo serviço representa um avanço para os pacientes com insuficiência renal crônica ou que perderam o rim. “Hoje, a diálise é uma opção mais salutar, com melhores condições de tratamento e com a possibilidade de fazer tratamento em casa”, ressaltou.

A Unidade de Nefrologia conta com quatro leitos, dois consultórios, sala de reuniões, refeitório, recepção e banheiros exclusivos.

Entenda

A terapia renal substitutiva (TRS) é destinada a pacientes com insuficiência renal e tem o objetivo de eliminar toxinas, como o excesso de sal e de líquidos.

A TRS é subdividida em três tipos de tratamento. O primeiro é a hemodiálise, que é a filtração do sangue, retirando as toxinas com o auxilio de uma máquina. O segundo é a diálise peritoneal, feita através de uma infusão de líquido no peritônio, de onde são retiradas as toxinas. A terceira opção é o transplante renal.

“Há que se considerar que o paciente em hemodiálise tem a qualidade de vida inferior, uma vez que ele precisa se deslocar várias vezes por semana até o hospital porque depende da máquina, um procedimento que dura quatro horas, porque faz a filtração do rim de dois dias”, explicou Agresta.

Diferentemente da hemodiálise, a diálise peritoneal é feita em casa. Há duas formas: a manual (CABD), com quatro trocas durante o dia, e a automatizada, realizada por meio de uma máquina, enquanto paciente dorme à noite.

Fonte: Agência Saúde DF



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