Hospital Regional de Taguatinga começa força-tarefa de cirurgias ortopédicas nesta segunda-feira (06)

Com a distribuição de 10 perfuradores, de 32 adquiridos, a sete unidades hospitalares, procedimentos que estavam represados têm início



O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) dá início, nesta segunda-feira (06), à força-tarefa de cirurgias eletivas ortopédicas, após a chegada, no fim da semana passada, de perfuradores necessários para esses procedimentos. O superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Almeida, adianta que a programação é realizar cerca de 40 cirurgias nesta primeira semana.

“A chegada desses perfuradores traz um benefício enorme para os pacientes da ortopedia, ajudando também outras unidades de saúde, uma vez que o HRT é uma das unidades-referência neste serviço”, comentou. “Estávamos trabalhando nessa aquisição há muito tempo”, completou o superintendente.

O diretor do HRT, Anderson Amaral, relembra que, durante certo tempo, a unidade ficou com apenas um perfurador cirúrgico. “Isso comprometeu o prazo de cirurgias de inúmeros pacientes. Agora, com os novos perfuradores, poderemos começar essa força-tarefa”, pontuou.

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Ao todo, foram 32 perfuradores adquiridos. Dez deles já foram distribuídos para sete hospitais da rede pública, sendo quatro para o HRT, dois para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e um para cada uma das seguintes unidades: Hospital Regional do Gama, de Planaltina, de Sobradinho e da Região Leste (Paranoá).

Esses 10 aparelhos recém-chegados são pneumáticos; os demais são elétricos e devem ser entregues em até 60 dias. Os pneumáticos são usados para todos os tipos de cirurgia, diferentemente dos perfuradores elétricos, indicados para cirurgias mais leves.

“É uma furadeira com potência maior porque usa ar comprimido e permite tanto o processo mais delicado quanto o de maior esforço”, explica o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Roger Sousa Rodrigues. Os perfuradores fazem orifícios no tecido ósseo, com utilização de vários tipos de brocas, tanto para a introdução quanto para a extração de pinos e fios lisos ou com roscas.

Os equipamentos já recebidos estão em processo de patrimonialização, fase obrigatória para incorporar bens na administração pública. “São de uso imediato e cada hospital vai organiza uma força-tarefa para realizar os procedimentos que estavam represados”, diz Jansen. Ele destaca que a aquisição desse material demonstra o comprometimento da gestão “que não mede esforços para reequipar os hospitais”.

A obtenção dos perfuradores foi possível por meio de contrapartida com instituições de ensino superior conveniadas à Pasta. Alunos dessas instituições estagiam nas unidades vinculadas à secretaria, o que gera um valor hora-aula. Esse quantitativo é revertido para a Saúde em forma de doação com serviços e materiais.

Além do novo material, a Pasta trabalha para reforçar a ampliação de carga horária dos profissionais para ampliar as cirurgias eletivas, represadas desde o começo da pandemia da covid-19.

Ampliação de horas

As unidades da rede também ganham reforço de recursos humanos com a ampliação da carga horária de 104 médicos de diversas especialidades e 300 técnicos de enfermagem. Os profissionais contratados em escala de 20 horas semanais poderão passar para 40 horas.

“O governador assegurou os recursos para dobrarmos o período de trabalho dos profissionais interessados, que vão suprir o atendimento em locais de maior demanda”, informa o secretário-adjunto. Serão priorizadas também as especialidade com maior deficit, como anestesistas, ortopedistas, psiquiatras e intensivistas.

Outro acerto nessa mesma direção foi a autorização dada pelo governador Ibaneis para abertura de novo certame que contratará 100 médicos temporários. A Secretaria de Saúde estuda formas de aumentar a remuneração desses contratados.

A alteração deve ocorrer por meio de projeto de lei a ser aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Além disso, também é avaliada a possibilidade de novas formas de gratificação para reduzir a defasagem no valor ofertado por lei.



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FONTEAgência Saúde-DF
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