HRC cria Sala de Medicação Dia para pacientes estáveis

Objetivo é dar alta hospitalar para as pessoas que estão internadas somente para fazer uso de medicações venosas



O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) ganhou a Sala de Medicação Dia, que permite otimizar o atendimento a pacientes que são internados somente para fazer antibioticoterapia e outras medicações venosas. A partir da implantação do espaço, reduz-se o tempo de permanência dos pacientes, aumentando, assim, o número de leitos hospitalares na unidade.

“O paciente receberá alta e uma prescrição de todos os medicamentos que precisa tomar, podendo vir à Sala de Medicação Dia até duas vezes ao dia”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste

A Sala de Medicação Dia funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Os pacientes com condições que estavam hospitalizados somente para tomar medicamentos recebem alta hospitalar e voltam ao hospital somente para tomar a medicação. Nos finais de semana, esse paciente tem um ponto no Pronto-Socorro (PS) para ser medicado.

“Temos pacientes que ficam internados somente para fazer antibióticos venosos, alguns com anemia que tomam medicamentos injetáveis, outros precisam fazer corticoterapia. O paciente receberá alta e uma prescrição de todos os medicamentos que precisa tomar, podendo vir à Sala de Medicação Dia até duas vezes ao dia”, explica a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio.

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De acordo com a gestora, essa é uma maneira de o paciente ficar no ambiente familiar, junto de seus entes queridos e fazendo o tratamento que ele faria internado, permitindo, com isso, o giro de leitos e diminuição do tempo de carência hospitalar.

Servidores

A Sala de Medicação Dia possui quatro servidores específicos para atender no local, sendo dois pela manhã e dois pela tarde. Lucilene informa que desta maneira consegue diminuir o fluxo de pacientes no PS para fazer medicação durante a semana, tendo em vista que o HRC é hospital referência para atendimento de covid-19.

Segundo a superintendente, o maior volume de pacientes nessa situação é da Ortopedia e da Clínica Médica, que estão fazendo tratamento de infecção urinária ou pneumonia bacteriana (não covid-19). Esses pacientes são acolhidos, medicados e o retorno é colocado no sistema TrakCare, com a prescrição do paciente e das medicações.

“São todos pacientes estáveis, que estariam no hospital exclusivamente para completar os dias de antibiótico. Às vezes estão fazendo medicação pré-operatória para corrigir anemia com antianêmico, pacientes da reumatologia que fazem corticoides e pacientes que têm dores crônicas e tomam medicação regularmente. Basta vir com a prescrição”, esclarece a superintendente da Região Oeste, Lucilene Florêncio.

Lucilene reitera que a diminuição do tempo de permanência desses pacientes internados no HRC permite que mais pessoas possam ter acesso aos leitos, principalmente os de Ortopedia, pois há uma grande demanda de pacientes que sofrem fraturas em acidentes automobilísticos.



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FONTEAgência Brasília
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