HRT remove mais de 2,5 mil móveis e equipamentos quebrados



Diretoria de Patrimônio da Saúde reiniciou o recolhimento, interrompido há um ano

Por Josiane Canterle

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal está recolhendo mesas quebradas, armários enferrujados, camas degradadas. São objetos e móveis que não têm como receber reparos e consertos para serem utilizados por pacientes e servidores. Esses materiais estão sendo retirados dos hospitais, unidades básicas de saúde e áreas administrativas da secretaria. São milhares de itens que, futuramente, devem ser leiloados pela Secretaria de Economia.

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Somente o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) retirou 2,5 mil itens, que ocupavam tanto o pátio da unidade quanto corredores e outras áreas do local. “Há mais de um ano não havia recolhimento regular. Desde março, foram 16 caminhões e dois furgões encaminhados aos galpões da Diretoria de Patrimônio, e ainda temos agendadas mais três cargas para setembro”, informa a chefe do Núcleo de Patrimônio e Documentação Administrativa, Mariana Diniz Ferreira.

Para que todos esses materiais pudessem ser retirados de dentro do HRT houve a colaboração da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Paz Social, e de funcionários da empresa terceirizada que realiza o serviço de limpeza da unidade, além dos servidores.

Distrito Federal

Em um comparativo sobre o recolhimento feito no mês de agosto de 2018 com o mesmo período deste ano, constatou-se um aumento de 357%. Entre os dias 21 de julho e 21 de agosto de 2018 foram recolhidos apenas 987 itens, enquanto no mesmo intervalo de tempo em 2019 esse número subiu para 3.525. As unidades que mais recolheram foram o Hospital de Base, que registrou 935 itens, o Hospital Regional de Sobradinho, que retirou 791 objetos, e o HRT, com 677 bens inservíveis recolhidos.

“Esse aumento no recolhimento de bens inservíveis se deu em razão da disponibilização de espaço no Parque de Apoio para desfazimento e recebimento de bens permanentes”, esclareceu o diretor de Patrimônio da Secretaria de Saúde, José Andrade Júnior.

Fonte: Agência Saúde



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