O Tribunal de Contas do Distrito Federal recebeu nesta semana um grupo de profissionais, formado por pessoas com deficiência, que irão realizar, nos próximos meses, a digitalização dos processos físicos remanescentes que ainda tramitam no TCDF. Eles começaram a trabalhar nesta segunda-feira, dia 7 de outubro. São seis digitalizadores – quatro com déficit auditivo e dois com deficiência física – e um supervisor com formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Mais de 2,7 milhões de documentos e imagens serão digitalizados por esse grupo, e a expectativa do Tribunal é que o trabalho seja concluído em um ano. Eles foram selecionados pela Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial – CETEFE, contratada pelo TCDF para a realização do serviço.
A CETEFE é uma associação sem fins lucrativos, que executa um programa social de trabalho e inclusão tecnológica de pessoas com deficiência. A associação oferece capacitação profissional e promove a inclusão dessas pessoas no mundo do trabalho em instituições públicas e privadas.
TCDF sem papel
A digitalização dos processos físicos remanescentes em tramitação faz parte da iniciativa TCDF Sem Papel. Esse projeto, já em desenvolvimento, inclui outras três ações a serem implementadas: o Protocolo Digital, que permitirá o recebimento, vista e cópia de processos e documentos em meio digital; o Barramento PEN, que trata da interoperabilidade entre o sistema de processo eletrônico do Tribunal (e-TCDF) e o Sistema Eletrônico de Informações (SEI); e a Expedição Digital, que permitirá a emissão de documentos para terceiros em meio digital.
Além de reduzir significativamente o consumo de papel, a digitalização dos processos contribui para maior eficiência e celeridade das ações de controle externo, pois elimina rotinas desnecessárias e proporciona maior acessibilidade aos documentos produzidos pelo Tribunal.
Fonte: TCDF