Inflação no DF de setembro desacelera

O resultado foi puxado pela queda nos preços da alimentação fora do domicílio



O Distrito Federal registrou inflação de 0,29% em setembro, o que representa uma desaceleração importante em relação a agosto (0,68%), conforme indicam os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF).

Em termos de contribuição, a deflação registrada no grupo Alimentação e bebidas (-0,53%) retirou 0,09 ponto percentual (p.p.) do índice geral, puxada pela queda nos preços da alimentação fora do domicílio (-0,97%). Já a maior deflação foi registrada no grupo Artigos de residência, com variação negativa de 0,84%.

A variação positiva de preços foi puxada por cinco dos nove grupos que compõem o IPCA. A inflação foi impulsionada pelo aumento de 1,21% no grupo Transportes, que contribuiu com 0,28 p.p. para o índice geral, devido à elevação do preço da gasolina (1,79%), passagem aérea (5,01%) e óleo diesel (14,77%). Outros grupos que tiveram variações positivas foram Habitação (0,91%), Vestuário (0,21%), Despesas pessoais (0,06%) e Educação (0,07%).

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A análise por faixa de renda, elaborada pelo IPEDF, indica que alta dos preços foi percebida por famílias de alta renda, seguida pelas de renda média. Em relação a agosto, esses grupos se defrontaram com aumentos inflacionários de 0,52% e 0,26%, respectivamente. Para as famílias de baixa renda, foi registrada uma inflação de 0,08%, influenciada por contribuições negativas dos grupos Alimentação e bebidas e Saúde e cuidados pessoais.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)

Na capital, a inflação mensal entre as famílias com renda de um a cinco salários mínimos medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) aumentou 0,22%, superando o índice nacional de 0,11%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o INPC atingiu 5,12% no DF, e 4,51%, no Brasil. As maiores variações e contribuições foram registradas nos grupos Transportes (0,94% e 0,22 p.p.) e Habitação (0,84% e 0,16 p.p.), enquanto a menor ficou a cargo do grupo Alimentação e bebidas (-0,34% e -0,07 p.p.), comportamento semelhante ao do IPCA.



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