Ofertar moradia digna à população e atacar o problema de déficit habitacional são missões que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem tratado com prioridade. Somados os empreendimentos entregues e em construção, o investimento ultrapassa os R$ 2 bilhões para garantir o sonho da casa própria a 65 mil pessoas. Mais do que isso, as obras geram 5,1 mil empregos, aquecendo o mercado de trabalho e a economia.
Desde 2019, foram entregues 5.836 unidades habitacionais em projetos do governo, o que corresponde a mais de 23 mil pessoas que saíram do aluguel e receberam as chaves de suas casas. As demais moradias a serem entregues se concentram principalmente no Itapoã Parque, que terá capacidade para 50 mil pessoas quando estiver concluído, com mais de 12 mil moradias.
Além do Itapoã, os programas habitacionais do GDF também atenderam famílias em Samambaia, no Recanto das Emas, em São Sebastião, no Riacho Fundo II e no Sol Nascente/Pôr do Sol.
E há mais por vir. Segundo o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab-DF), Marcelo Fagundes, o governo deve construir 20 mil unidades habitacionais, atendendo cerca de 80 mil pessoas.
“Vamos lançar três mil unidades nas quadras 100 ímpares de Samambaia, teremos lotes na QNR 6, em Ceilândia, onde doaremos 400 deles para pessoas com deficiência. No Recanto das Emas, serão cinco mil moradias no Centro Urbano e mais cinco mil no Reserva do Parque, enquanto no Alto Mangueiral teremos mais de 7 mil moradias. Serão 20 mil unidades habitacionais lançadas neste e no próximo ano. Estamos falando de 80 mil pessoas atendidas”, detalha.
Com 100 mil pessoas habilitadas para participar de programas da Codhab, o diretor-presidente confia que os novos empreendimentos e projetos do governo vão reduzir consideravelmente esse número. “O déficit habitacional é uma realidade que quase todas as cidades do mundo passam, mas temos avançado em maneiras distintas, seja com o Morar Bem, seja com as melhorias nas casas. Nós também estamos trabalhando no lançamento de um auxílio-locação, que é para ajudar as famílias a pagar aluguel. Esse é um programa que deve ser lançado no ano que vem. Será um governo de muitas entregas, muito provavelmente o que mais entregou moradias”, afirma.
Sonho realizado
Uma das pessoas já contempladas é a auxiliar de serviços gerais Deusiane Conceição. Ela ganhou um apartamento do governo no residencial Parque do Sol, localizado no Sol Nascente/Pôr do Sol.
A doação veio em um momento conturbado da vida de Deusiane, durante a pandemia, quando perdeu o emprego e começou a fazer diárias para recompor a renda e sustentar os cinco filhos. Ao lembrar da entrega, Deusiane não esconde a emoção.
“Estou inscrita há quase 19 anos na Codhab e não tinha mais esperança de que seria atendida. Você não tem ideia de como é gratificante. É dignidade, sabe? Hoje tenho um lar para chamar de meu e dos meus filhos. É uma gratidão enorme, sofri tanto com aluguel”, conta.
Além dos apartamentos construídos do zero, tijolo por tijolo, o governo também atua em outras frentes. Uma delas é o programa Melhorias Habitacionais, com projetos e obras de reforma em casas de famílias de baixa renda. Outro projeto é o Nenhuma Casa Sem Banheiro, onde são feitas melhorias nas instalações sanitárias das casas de famílias que moram em áreas de vulnerabilidade social. Somados esses dois, o governo investiu mais de R$ 4,3 milhões. Ainda no campo da habitação, foram entregues 5.103 escrituras, documento que garante a titulação dos lares às famílias.
Programas habitacionais
→ Morar Bem: é o principal programa habitacional, com entrega de moradias populares em áreas de interesse social, a exemplo dos empreendimentos Itapoã Parque (Itapoã), Residencial Horizonte (Sol Nascente), Alto Mangueiral (Jardins Mangueiral), Reserva do Parque (Recanto das Emas) e outros.
→ Melhorias Habitacionais: destina projetos e obras de reformas residenciais a famílias de baixa renda.
→ Regulariza DF: cuida da regularização fundiária urbana nas áreas de interesse social, não apenas com a elaboração dos projetos de urbanismo e de infraestrutura, mas também com a incorporação das ocupações informais à cidade, assegurando o direito à moradia digna à população do DF, com a titulação dos ocupantes dos imóveis.
→ Nenhuma Casa Sem Banheiro: lançado em dezembro de 2021, o programa executa melhorias sanitárias em domicílios em áreas de vulnerabilidade social
Moradias entregues entre 2019 e 2023
→ 2019 – 752 unidades habitacionais
→ 2020 – 656 unidades habitacionais
→ 2021 – 1.136 unidades habitacionais
→ 2022 – 2.538 unidades habitacionais
→ 2023 – 754 unidades habitacionais até maio
Total: 5.836 unidades habitacionais.