O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) esteve presente no 1° Encontro Nacional do Sistema de Contas Regionais sobre a Nova Base 2021, realizado entre os dias 6 e 10 de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro (RJ).
O evento reuniu equipes técnicas de órgãos estaduais de estatística e instituições de pesquisa participantes do Projeto Sistema de Contas Regionais (SCR), com o objetivo de discutir a mudança do ano base para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), que é um dos principais indicadores econômicos para analisar o desempenho da economia, sendo utilizado no desenvolvimento de pesquisas, na avaliação setorial e no planejamento estratégico no âmbito governamental, entre outros fins.
O Distrito Federal foi representado no projeto pela equipe da Diretoria de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF. A coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais, Adrielli Santana, e as economistas da Gerência de Contas Regionais Euripedes Regina Oliveira e Sandra Regina Andrade ressaltaram a importância do Projeto SCR e da parceria entre as unidades da Federação, DF e o IBGE.
A coordenadora destacou a parceria entre o instituto e o IBGE. “O evento reforça a importância nacional do projeto, do diálogo e troca de conhecimentos entre as equipes do SCR e a busca por incorporar as mudanças na economia no cálculo do PIB. Há quase três décadas a parceria entre o IPEDF, antiga Codeplan, e o IBGE vem se fortalecendo para fornecer estatísticas de qualidade para a sociedade”, disse Adrielli.
O Sistema de Contas Regionais fornece estimativas do PIB de cada um dos estados brasileiros e do DF, pelas óticas da produção e da renda, coerentes, comparáveis entre si e compatíveis com os resultados do Sistema de Contas Nacionais (SCN).
O PIB pela ótica da produção abarca o valor adicionado bruto das atividades econômicas, somado aos impostos líquidos de subsídios sobre o produto. Já a ótica da renda soma as remunerações dos fatores de produção, que incluem os salários dos trabalhadores, o rendimento misto bruto, o excedente operacional bruto, além dos impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação.