Por Kleber Karpov
A deputadas distrital, Jaqueline Silva (MDB), realizou, no auditório da Câmara Legislativa do DF (CLDF), na manhã desta sexta-feira (15/Dez), sessão solene em comemoração ao Dia da Mulher Advogada do Distrito Federal e ao reconhecimento pelo notável trabalho desempenhado na advocacia do DF e do país.
A data da celebração foi instituída, no Distrito Federal, por intermédio da Lei nº 7.334/2023, originada por meio do Projeto de Lei (PL) nº 176/2023, de autoria da parlamentar. De acordo com Jaqueline Silva, o DF conta com cerca de 24 mil mulheres advogadas, devidamente inscritas na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do DF (OAB-DF).
Empoderamento feminino
Ao abrir o sessão solene, Jaqueline Silva lembrou a importância do empoderamento da mulher e, sobretudo, do reconhecimento e do respeito a essas profissionais, por parte da sociedade.
“É impressionante o quanto a gente ainda precisa avançar. Mas é mais impressionante a história de cada uma dessas deputadas que falei e de vocês doutoras que estão aqui. comentei há poucos para uma advogada. É muito mais que um rosto bonito, é muito mais, é uma história, um processo, um desafio diário de mostrar que você mulher, pode sim ser bonita, elegante, mas nós podemos e somos sim, talentosas. E esse é o nosso grande desafio é ter que, durante todos os dias da nossa vida, na profissão que a gente tiver, ter que estar provando e demonstrando que somos sim talentosas e poderosas para estar nos espaços de poder.”, disse ao lembrar a importância das “mulheres poderosas e talentosas que se desafiaram muito para chegar onde estão.”, disse Jaqueline Silva.
Mulheres no Judiciário
Psicóloga, administradora e, também, advogada, a vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressista), ratificou a importância do Direito na vida política, para compreender as demandas da sociedade, no exercício do mandato. “Eu precisava saber um pouco mais para ser uma boa administradora. entender o que eu falava no plenário, entender um pouco mais o Direito Constitucional, conseguir debater de igual para igual com nossos assessores e o curso de Direito abre a nossa mente e nos capacita.”, disse.
Ativista no empoderamento das mulheres, Celina Leão foi enfática ao defender a presença das mulheres em “todas as posições de poder”. Sob esse prisma, a Leoa, como é carinhosamente chamada, lembrou o vácuo em relação a ausência da figura da mulher, criado após a saída de Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Perdemos a última vaga de mulher no Supremo, vamos ficar com o Supremo totalmente com homens. Não é possível que não temos uma mulher para fazer parte da quela Corte, capacitada, com aprovação, seja da base, da oposição, do presidente Lula. E é esse movimento de recuo que muitas vezes, a gente percebe, as mulheres avançam na pauta progressistas, conseguem locais de destaque mas há sempre um recuo. Recuo apropria sociedade que não consegue compreender que um país, que tem a participação das mulheres, é menos corrupto, tem um desenvolvimento sustentável melhor, tem mais creches, mais escolas, menos desigualdade social. A participação das mulheres, em todos os locais é o avanço da nossa sociedade. Ela é necessária.”, disse Celina Leão.
Confira a sessão solene na íntegra: