O diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Paulo Ricardo Silva, recebeu nesta terça-feira (27) deputado distrital Jorge Viana para apresentar as instalações do serviço de medicina nuclear no Hospital de Base (HB) e avaliar uma possível proposição de emenda parlamentar para aquisição de mais aparelhos de exames de imagem. No local, recém-reformado, serão atendidos pacientes que precisam ser submetidos a exames que utilizam materiais radioativos para o diagnóstico de doenças como o câncer.
A proposta seria equipar a medicina nuclear com duas gamas-câmaras, aparelhos que realizam o exame chamado cintilografia, em que é feita a administração de medicamentos no paciente que permite melhorar a avaliação de órgãos do corpo humano, auxiliando da detecção e acompanhamento de doenças.
“Estou me comprometendo a conversar com outros parlamentares para conseguirmos destinar emendas para instalar esses equipamentos e estruturar o Serviço de Medicina Nuclear. Acredito que vamos conseguir. Vamos ajudar os pacientes”, disse o deputado.
O diretor-presidente ressaltou que o HB está preparado para receber esses equipamentos para atender a população. “Já está sendo elaborado um processo de pesquisa de preço para seleção de fornecedor, com base em elemento técnico elaborado pela Gerência de Engenharia Clínica. Agora, nós precisamos da verba. Agradecemos pelo voto de confiança, porque você acreditando que estamos fazendo o marco zero para uma nova história no Iges, que é uma peça fundamental para melhorar a saúde pública”, reforçou o diretor-presidente.
A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IGESDF, Emanuella Ferraz, destacou que o Hospital de Base (HB) está de portas abertas para receber deputados distritais interessados em conhecer a unidade e fazer aporte financeiro.
Medicina Nuclear
Hoje a unidade já conta com o PET-CT. O aparelho é considerado um dos mais modernos para diagnosticar e acompanhar doenças com precisão. A máquina, que será a primeira do tipo a entrar em funcionamento na rede pública do DF, foi adquirida em 2013 sem ter uma sala adequada para que ele funcionasse. Agora, o aparelho que custou USD$ 1 milhão (dólares) está em fase de testes para ser definitivamente ativado.
Também estavam presentes na visita a assessora de Relações Institucionais, Nelma Regia, o Superintendente do Centro de Inovação, Ensino e Pesquisa, Denilson Campello, e o superintendente Operacional do Hospital de Base, Dayvson Franklin de Souza