Por falta de provas, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu absolver a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) no processo onde a parlamentar era acusada de ter se apropriado de parte do salário de uma servidora comissionada.
A denúncia de peculato ocorreu em 2006, quando a petista ainda ocupava uma cadeira na Câmara Legislativa (CLDF) e, desde então, o caso tramitava na 7ª Vara Criminal de Brasília. A sentença é do juiz Newton Mendes de Aragão Filho.
Para a Polícia Civil (PCDF), Vânia Gomes Silva sustentou que a parlamentar e o então chefe de gabinete, Alair Martins Vargas, teriam garantido uma “promoção” para a então funcionária, mas a diferença salarial deveria ser repassada ao gabinete num total de R$ R$ 14,9 mil.
Contudo, a Justiça não encontrou provas suficientes e o caso transitou em julgado, sem recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
“Sempre tive a mais absoluta convicção de que todo esse processo iria atestar a minha inocência. Prevaleceu a Justiça e a verdade”, afirmou.
Erika lembra que o Ministério Público e o Judiciário só tomaram conhecimento da acusação, após ela mesma denunciar à Polícia Federal e à Polícia Civil do Distrito Federal, em 2010, uma tentativa de extorsão por parte da então assessora.
A coluna Janela Indiscreta tenta contato com a ex-assessora.
sentença Erika Kokay by Metropoles