Por Kleber Karpov
Com 2.584 casos confirmados, segundo anúncio do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa A Voz do Brasil (12/Ago), até o final de agosto, os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens), em todo país, devem ser capazes de diagnosticar a monkeypox.
De acordo com o ministro, o governo federal se antecipou à emergência de saúde pública de importância global declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em julho, e articulou formas de lidar com a doença e receber pacientes no sistema público. “Desde o início, organizamos as estruturas dos laboratórios para fazermos o diagnóstico [da varíola dos macacos]”.
O ministro lembrou que a monkeypox tem baixa letalidade, que a grande maioria de casos ocorrem entre homens que fazem sexo com outros homens e, o principal vetor de transmissão é o contato direto pele a pele ou pelas mucosas. “Isso é uma observação epidemiológica. Não tem cunho de estigmatizar cidadãos. Qualquer um pode adquirir”.
Cautela
Também segundo o ministro, o uso de preservativos não impede a contaminação pela monkeypox e, dentre as principais características da enfermidade estão: febre, lesões de pele, ínguas e crostas. “Os indivíduos devem ficar isolados”, explicou Queiroga, que estimou em três semanas o período de convalescência.
Tratamento
O ministro, que é médico, também afirmou que o tratamento da doença até o momento ocorrem baseados nos sintomas, enquanto medicamentos antivirais específicos contra a doença ainda estão sendo estudados.