Lançados guias para pessoas idosas com demência e pessoas com TEA

Os estudos trazem o mapeamento das instituições e órgãos que oferecem ações e serviços de assistência para esse público



O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou, com a validação das secretarias de Saúde (SES), de Educação (SEE) e de Desenvolvimento Social (Sedes), o mapeamento das instituições, órgãos ou equipamentos públicos que ofereçam serviços e/ou ações para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas idosas com demência ou em processo de diagnóstico e seus cuidadores.

Os guias são subprodutos de duas pesquisas feitas pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Dipos) do IPEDF a respeito desses grupos específicos. A apresentação, nesta quinta-feira (20), contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros; da diretora de Estudos e Políticas Sociais, Daienne Machado; e de representantes da SES, SEE e Sedes, do Coletivo Filhas da Mãe e do Fórum Distrital da Sociedade Civil em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

Autoridades presentes na apresentação dos guias de ações e serviços para pessoas idosas com demência, seus cuidadores e para pessoas com TEA | Foto: Divulgação/IPEDF

“Os guias, feitos em parceria com a sociedade civil e outros órgãos do GDF, é fruto de um esforço coletivo para triar os serviços e ações ofertados para esses públicos. Ajudará não somente os usuários que buscam os serviços, mas também a própria gestão a entender sobre os fluxos, os serviços e ações existentes e os que ainda carecem de oferta”, explicou a coordenadora de Estudos e Pesquisas Qualitativos de Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado.

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O chefe da Unidade Psiquiátrica do Instituto de Gestão e Estratégia de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Sérgio Cabral Filho, destacou a importância dos guias para a área da saúde: “Para promovermos o cuidado da saúde, primeiro precisamos promover a educação na saúde. E os guias vão ter essa função, porque eles ensinam e explicam em linhas breves o que são os transtornos, e isso serve para que as pessoas primeiro tenham a oportunidade de identificar os sinais e sintomas, já que sabemos que quanto antes acontecer a intervenção, melhor é o prognóstico dessas pessoas”.

“Com eles [os guias] se pode visualizar onde esse público pode ir e que serviço ele encontrará naquele espaço”, pontuou a servidora Dulcinete Alvim, da Gerência de Acompanhamento à Educação Inclusiva da Secretaria de Educação. Ela também falou sobre a diversidade de serviços oferecidos na educação especial e seu avanço: “Nos guias têm os níveis de apoio que cada indivíduo precisa e nós temos focado nesses níveis de apoio dentro da Secretaria de Educação, tanto para estudantes quanto cuidadores. Então, percebemos que a educação especial tem avançado ”.

Por sua vez, a representante da Secretaria de Desenvolvimento Social Maíra Valadares frisou sobre os esforços da pasta para a implantação de novos serviços de assistência para esse público com a premissa de que “os guias falam a respeito da necessidade de atenção desses indivíduos, pois as pessoas com demência e as pessoas com autismo querem ser vistas e enxergadas”.

Confira os guias:

– Pessoas idosas com demência

– Pessoas com TEA



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FONTEAgência Brasília
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