Mães têm parto humanizado no Hospital Regional de Planaltina

Unidade é habilitada pelo Ministério da Saúde como Hospital Amigo da Criança



Hoje (14) é o primeiro Dia das Mães de Brenda Sena. Entre alegria, ansiedade e cuidados, a moradora de Arapoanga, de 31 anos, elogia o atendimento recebido no Hospital Regional de Planaltina (HRPl), onde nasceu a filha dela, Júlia. “Os cuidados aqui foram incríveis, desde a hora em que a gente deu entrada na recepção até agora no pós-parto”, conta.

Gerente de assistência multidisciplinar e apoio diagnóstico do HRPl, Maria do Socorro Aguiar: “A forma de tratar é muito mais humanizada” | Fotos: Agência Saúde/ Divulgação

A história de Brenda reflete um dos orgulhos dos servidores do HRPl: ser habilitado pelo Ministério da Saúde como Hospital Amigo da Criança, um reconhecimento pelas boas práticas adotadas ali e que dá direito a verba de cerca de R$ 100 mil ao longo do ano oriundos do Ministério da Saúde. Os recursos serão utilizados para manutenção de equipamentos e treinamento dos servidores.

“O benefício de essa criança estar com a mãe na primeira hora é fantástico, é o contato pele a pele. Essa diferenciação toda a gente resume em humanização”Keyla Blair, diretora do HRPl

“Na prática, o título de Hospital Amigo da Criança traz melhoria na assistência. Um acolhimento melhor, a forma de tratar é muito mais humanizada”, detalha a gerente de assistência multidisciplinar e apoio diagnóstico do HRPl, Maria do Socorro Aguiar. Ela explica que a primeira habilitação aconteceu em 1996 e o hospital tem mantido a classificação em todas as reavaliações. A última foi em dezembro passado.

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‌A assistência dada a cerca de 300 gestantes que dão à luz por mês na unidade (são quase quatro mil por ano) cumpre protocolos seguidos por toda a equipe. Hoje são 29 médicos obstetras e 14 enfermeiros obstetras, além de técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais.

‌Um dos protocolos seguidos com rigor é garantir o direito da paciente de ter uma pessoa de confiança como companhia a todo instante. Para Brenda, sinônimo de tranquilidade foi estar ao lado do marido, o segurança Leonardo Sena, de 31 anos. “É a melhor coisa. Me sinto mais segura. E ele pode participar de tudo, desde o começo. Ele que levou na hora de pesar, na hora dar a primeira vacina”, conta. O acompanhante não economiza nos elogios. “Para mim foi um privilégio, a realização de ser pai e de poder participar de todos os momentos”, comemora.

Vyvyan Carvalho escolheu ter a companhia da mãe, Cíntia, no nascimento da pequena Ingrid

‌No caso da Vyvyan Carvalho, de 16 anos, a escolha foi estar acompanhada pela mãe, a agricultora Cíntia Carvalho, de 37 anos. “Desde que a gente chegou aqui, foi tudo muito rápido. Ela sempre foi muito bem assistida”, conta a nova avó, que mora com a filha em Alto Paraíso de Goiás (GO) e escolheu o Hospital Regional de Planaltina como local do nascimento da pequena Ingrid.

‌Outro protocolo respeitado no hospital é referente aos procedimentos adotados durante o parto. “A mulher não passa por manobras invasivas sem autorizar o procedimento e a equipe sempre explica a necessidade de cada um”, detalha a gerente de assistência multidisciplinar e apoio diagnóstico do HRP.

‌Independentemente da técnica de parto utilizada, logo após o nascimento, o bebê é colocado junto à mãe. “O benefício de essa criança estar com a mãe na primeira hora é fantástico, é o contato pele a pele”, explica a diretora do HRPl, Keyla Blair.

‌As equipes do hospital também estão preparadas para auxiliar as mães no início do processo de amamentação. “Essa diferenciação toda a gente resume em humanização”, afirma a diretora do hospital. As crianças também recebem a vacina BCG antes da alta hospitalar.



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FONTEAgência Brasília
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