Por Kleber Karpov
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (22/Dez), a nove dias do fim do mandato. Crivella foi conduzido, as 6h da manhã, à Delegacia Fazendária do Rio, onde teve prisão preventiva decretada. À imprensa, Crivella atribuiu a prisão a perseguição política e afirmou que sempre combateu a corrupção a frente do governo e clamou por Justiça.
Além de Crivella, também foram presos o ex-tesoureiro da campanha de prefeito do RJ, Mauro Macedo, o delegado aposentado Fernando Moraes, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos, Cristiano Stockler Campos, e Rafael Alves.
Segue na lista de alvos da operação da PCRJ, o ex-senador, Eduardo Lopes (Republicanos-RJ), que não foi encontrado na casa do Rio. A expectativa é que deve se apresentar à polícia em Belém (PA), onde supostamente fixou residência.
Em nota, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que participou conjuntamente com a PCRJ da ação que levou a prisão de Crivella, informou que cumpriram mandados de prisão, contra suspeitos de integrarem um esquema ilegal que atuava no Rio, investigação essa sob sigilo. “Em razão do sigilo decretado pela Justiça, não podem ser fornecidas outras informações.”, aponta a nota.