Por Kleber Karpov
Em assembleia na sexta-feira (20/Set), os médicos deliberaram por suspender, temporariamente, embora permaneçam em estado de greve. A decisão da categoria ocorreu na sede do Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico-DF) e deve durar, por uma semana, contados da data de assembleia.
A decisão ocorreu após reunião, na manhã de sexta-feira (20/Set), com a secretária de Estado de Saúde do DF (SES-DF), Lucilene Florêncio, ocasião em que foram apresentadas demandas, não salariais. Ocasião em que a gestora da SES-DF informou que o GDF tem a política de não negociar com servidores em greve e que haveria a apresentação de uma contraproposta caso o movimento de paralisação fosse suspenso.
“Essa é mais uma demonstração de que a classe médica está aberta ao diálogo e à negociação com o governo. Na próxima sexta-feira, dia 27, os médicos voltam a se reunir em assembleia, ou antes disso, caso o governo apresente a contraproposta à reivindicação salarial. É um voto de confiança. Caso o GDF não nos apresente nada, a disposição dos médicos reunidos em assembleia foi de retomar e ampliar a paralisação”, informa o presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho.
Na quinta-feira (19/Set), o SindMédico-DF entregou uma nova proposta salarial à Secretaria de Economia e à Secretaria de Saúde em que prevê a recomposição das perdas inflacionárias desde setembro de 2014.
Com a suspensão da paralização, a classe médica conta com a expectativa de o governo se posicionar em relação às reivindicações dos profissionais de saúde. Dentre essas, a reivindicação de reajuste salarial.