Auditoria do TCDF aponta que Secretaria de Saúde deixou de cumprir 72% das determinações para resolver falhas graves no controle de ponto dos servidores
Por Kleber Karpov
Nessa semana o secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, se dedicou a articulação na Câmara Legislativa do DF (CLDF) para ‘driblar’ decisão Tribunal de Contas do DF (TCDF), que suspendeu a carga horária das 18 horas, além de limitar em apenas duas, as horas extras.
Em paralelo o TCDF publicou dados de autoria realizada pelo órgão de controle em que deixa claro, que a alegação de Fonseca, de ter problemas para fechar escalas, advém de outro problema, falta de condutor do trem.
O TCDF apontou falhas administrativas por parte de gestores que poderiam reduzir e coibir práticas questionáveis por parte de alguns servidores da SES-DF, além de evitar erros de gestores, na composição das escalas, por exemplos, contendo servidores licenciados.
Ainda de acordo com o Tribunal, a omissão por parte da SES-DF, atinge problemas com vulnerabilidades com sistema de frequência; falta de instalação e de manutenção de catracas eletrônicas.
“O monitoramento mais recente realizado pelo TCDF revelou que, das 33 catracas adquiridas, no valor de R$ 949.009,38,15 estão encaixotadas no almoxarifado da SES e 18 encontram-se inoperantes no Hospital de Base do DF, algumas destas jogadas em depósito do Hospital.”, aponta o Tribunal.
Ineficiência
De acordo com o TCDF, a SES-DF, deixou de cumprir, 72% das determinações da Corte, para resolver falhas graves no controle de ponto dos servidores da Pasta.
Como em um ‘tapa com luva de pelica’ o relatório do Tribunal manda uma mensagem subliminar ao governador do DF, Rodrigo Rollemberg que serve de alerta à população do DF: ‘Quando o trem não tem condutor, descarrilha’ e aí, a escala não fecha e não há santo que faça milagre.