Mesa Diretora da CLDF: Celina Leão considerou positiva decisão do TJDFT, mas deve recorrer ao STJ



No mesmo recurso analisado pelo Tribunal, Raimundo Ribeiro é reconduzido à primeira secretaria da Mesa Diretora da CLDF

Por Kleber Karpov

Em placar acirrado, na tarde desta terça-feira (17/Out), 11 dos 21 desembargadores do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) deram manutenção ao impedimento da deputada distrital, Celina Leão (PPS) retornar à presidência da Câmara Legislativa do DF (CLDF).

Na mesma sessão do Conselho Especial do TJDFT, o também distrital, Raimundo Ribeiro (PPS) Leão obteve os votos necessários para retornar à primeira secretaria da Mesa Diretora da CLDF. Ambos os distritais entraram com recurso conjuntamente.

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Afastados em 23 de agosto, os membros da Mesa Diretora foram a pedido do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), por força de investigações de força tarefa com a deflagração da Operação Drácon. Isso em decorrência de investigação de suposto esquema de cobrança de propina em troca de liberação de recursos para a Saúde.  Na ocasião foram afastados, além de Celina Leão e Ribeiro, os distritais, Júlio César (PRTB) e Bispo Renato Andrade (PR).

Ao Política Distrital, Celina Leão, afirmou considerar positiva a decisão do Conselho Especial. Para a Deputada, a diferença de apenas um voto e os posicionamentos dos desembargadores, sobretudo os que se posicionaram contrários ao retorno da parlamentar à presidência da Mesa Diretora deram a entender que a preocupação foi focada na preservação das investigações.

“Não houve nenhum ataque dos desembargadores contrários ao meu retorno, todas as falas foram no sentido de preservar a investigação. ”.

Recurso no STJ

Celina observou ainda que os desembargadores contrários ao retorno de Celina, votaram no sentido de acatar a sugestão do desembargador,  Humberto Adjuto Ulhôa, em se aguardar o avanço das investigações por mais 90 dias. Porém a deputada lembra que esse prazo tornaria sem efeito prático uma vez que em 31 de dezembro termina o mandato dos membros da Mesa Diretora da CLDF.

A decisão cabe recurso e Celina Leão afirmou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

Da Redação



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