Ministério da Saúde monitora oscilação dos casos no país e reforça vacinação como principal medida de proteção

A variação de novos casos está dentro da normalidade considerando a média móvel das últimas quatro semanas epidemiológicas comparadas com as quatro semanas anteriores



Seguindo tendência observada mundialmente, o Brasil registra uma oscilação no número de casos de Covid-19, que ocorre conforme a circulação do vírus no país e o surgimento de novas subvariantes. Considerando a média móvel das últimas quatro semanas epidemiológicas em relação às quatro semanas anteriores, a oscilação no número de novos casos está dentro da normalidade. O Ministério da Saúde permanece em alerta constante para identificar eventual cenário de crescimento nos registros de casos e óbitos no país.

Entre as semanas epidemiológicas 32 a 35 (6 de agosto a 2 de setembro), foram registrados uma média de 11.200 casos/semana, enquanto que entre as semanas 28 a 31 (9 de julho a 5 de agosto), a média foi de 11.388 casos/semana, representando uma variação de 1,7%. No entanto, nas últimas quatro semanas, entre os exames com resultado positivo para os vírus respiratórios, 25,1% foram registrados para Covid-19 – três pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior. Já sobre óbitos, a presença do vírus da Covid-19 foi registrada em 54,4% dos casos, dois pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior.

“Apesar do decreto de emergência de saúde pública ter sido revogado, a Covid-19 é uma doença que seguirá causando infecção e adoecimento. É fundamental que a população continue se protegendo com todas as possibilidades para que possamos evitar a gravidade dos casos e o óbito”, reforça a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, que destaca entre os itens de proteção o uso de máscara, a higiene das mãos e, principalmente, as vacinas.

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O cenário epidemiológico da Covid-19 no país é monitorado permanentemente pela pasta, sendo disponibilizados para a população brasileira os dados mais atualizados sobre a evolução da doença. Todas as semanas, as informações geradas pelos estados e municípios são coletadas, analisadas e divulgadas por meio de Informes Epidemiológicos e pela plataforma Painel Coronavírus. Uma análise detalhada para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) também é fornecida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Boletim InfoGripe, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde.

Vacinas continuam a ser principal medida de proteção

O Ministério da Saúde reforça que a vacinação segue sendo a principal medida para redução de casos graves da Covid-19, com atualização das doses de reforço indicadas para cada faixa etária.

Desde o fim da emergência, decretado pela OMS em maio deste ano, se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações; além do isolamento de pacientes infectados com o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.

Além disso, a pasta ressalta que está disponível em toda a rede do SUS, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus em até cinco dias de sintomas. Por isso, a importância de que grupos prioritários (65 anos ou mais e imuncomprometidos) busquem o teste no surgimento dos primeiros sintomas.

Situação Epidemiológica do Brasil – COVID-19

Semana Epidemiológica

Início

Término

Novos casos

Óbitos

SE 35

27/08/2023

02/09/2023

12.149

65

SE 34

20/08/2023

26/08/2023

13.161

143

SE 33

13/08/2023

19/08/2023

8.156

116

SE 32

06/08/2023

12/08/2023

11.332

157

SE 31

30/07/2023

05/08/2023

11.353

135

SE 30

23/07/2023

29/07/2023

10.642

103

SE 29

16/07/2023

22/07/2023

12.464

171

SE 28

09/07/2023

15/07/2023

11.092

168

 

• O que se pode concluir dos números de casos notificados de Covid-19 nas últimas semanas?

• Qual a recomendação do Ministério da Saúde para a população diante desses números? As vacinas disponíveis agem contra as antigas variantes da Covid-19 e também as novas?

 



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FONTEGoverno Brasileiro
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