Ministério Público Eleitoral pede suspensão de candidatura de Pablo Marçal em São Paulo

Se condenado, coach Marçal pode ficar inelegível por oito anos.



Por Kleber Karpov

Em ação ajuizada no Ministério Público Eleitoral (MPE)(17/Ago), o promotor eleitoral Fabiano Augusto Petean pediu, liminarmente, junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), a suspensão do registro de candidatura do candidato à prefeitura de São Paulo do coach, Pablo Marçal (PRTB). Petean, aponta denúncia do Partido Social Brasileiro (PSB), que o então pré-candidato a prefeito municipal de SP cometeu abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral.

Para o promotor, Marçal se utilizou de colaboradores para difundir o conteúdo de campanha em plataformas digitais, sem que houvesse transparência quanto ao emprego de recursos. Medida essa que levou Peteam a requerer, também, a quebra de sigilo bancário das empresas do coach.

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Reprodução: Ação TRE-SP 85.2024.6.26.0001

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, concedeu hoje (19) prazo de 72 horas para que o candidato à Presidência da República Pablo Marçal e o PROS se manifestem sobre a validade da candidatura. Após receber as informações, o ministro, que é relator do caso, decidirá a questão.

Confira a representação na íntegra

A outra parte

Por meio de nota a assessoria de Marçal minimizou a ação ao apontar inexistência de financiamento na pré-campanha ao que classificou de manobra e tentativa desesperada do bloco de esquerda  de “frear quem realmente vai vencer as eleições.”.

“Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar!”, diz a nota.

Boulos

O promotor chegou a pedir, ainda, a cassação da candidatura de Guilherme Boulos (PSol), também por ações irregulares do Boulos no Carnaval e suposto abuso de poder político e econômico. Caso esse negado pela Justiça Federal.



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