Ministro da Saúde planeja implantar terceiro turno de atendimento



Para ministro, medida deve reestruturar Atenção Básica de Saúde no país

Por Kleber Karpov

Na quarta-feira (2/Jan), o médico e ex-deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM), assumiu o comando do Ministério da Saúde, do governo do presidente, Jair Bolsonaro (PSL). Durante a cerimônia, após receber o cargo de Gilberto Occhi (PP), no novo ministro anunciou que pretende implantar um terceiro turno de atendimento da Saúde.

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Segundo Mandetta, o terceiro turno deve funcionar com horário estendido, nas unidades de saúde que funcionam de 7h às 11h, e das 13h às 17h.

Com objetivo de reestruturar a Atenção Básica de Saúde, no país, embora ainda em estudo, Mandetta deixa claro a necessidade de observar as peculiaridades de cada região do país. “São diferentes ‘Brasis’. Não adianta uma receita de bolo para esse país inteiro.”

Metas

Além da Atenção Básica de Saúde, Mandetta tem por meta, dar prioridade ao atendimento hospitalar, principalmente, no estado do Rio de Janeiro, onde a União mantém seis hospitais e três institutos. “Devemos fazer um choque de gestão nessas unidades, construindo alguns conceitos coletivos de compra para a redução de custo, dando transparência ao acesso”, defendeu o ministro.

Sarampo 

Mandetta falou sobre a necessidade de o MS encaminhar profissionais especializados para Roraima. Isso em decorrência do surto de sarampo, identificado a cerca de 10 meses naquele estado. Segundo o ministro, a cepa do vírus que circula na região é a mesma identificada em surto da doença na Venezuela.

“Essa entrada de venezuelanos, desregrada como foi, trouxe à tona um surto de sarampo em Roraima que se se estendeu à região amazônica e que está se estendendo pelo país porque a nossa vacinação é muito baixa.”

Mais Médicos

Para Mandetta, o Programa Mais Médicos deve passar por revisão. O ministro refutou ainda a afirmação da falta de profissionais no país.

De acordo com o ministro, o Brasil conta com aproximadamente 320 faculdades de medicina com um total de 26 mil médicos graduados em 2018. Contingente esse que deve aumentar, na ordem de 10%, ao ano.

No DF

No mesmo caminho, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), também anunciou que deve estimular os atendimentos noturnos, em mutirões, promovidos pelo SOS Saúde, programa que visa disponibilizar à população, acessos à cirurgias eletivas, cardíacas, ortopédicas e oncológicos.

Para custear o terceiro turno, Ibaneis pretende se utilizar do expediente, das Horas Extras, e ainda, de adicional noturno. Além de convocar médicos aposentados para voltar à ativa, com concessão de gratificações que podem chegar a R$ 8 mil.

Com informações de Agência Brasília

 



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