Ministro desmente impedimento de acesso a inquérito de fake news, ofensas e ameaças a integrantes do STF. Caso deve ser julgado na quarta (10)



Investigação de bolsonaristas, todos supostamente envolvidos em disseminação de fake e ameaças a autoridades e, inclusive, ministros da Corte, deve ser julgada em 10 de junho

Por Kleber Karpov

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), publicou nota, na noite de segunda-feira (1o/Jun), em que desmentiu a alegação de investigados, por produção de fake News, ofensas e ameaças a membro do STF, sobre alegações de impedimento de acesso aos autos em tramitação naquela Corte. Sob investigação da Polícia Federal (PF), ao menos 13 pessoas devem prestar depoimento, por determinação de Moraes.

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De acordo com a nota emitida pelo gabinete de Moraes, “diferentemente do que vem sendo alegado falsamente, foi autorizado efetivo e integral conhecimento dos autos a todos os investigados no inquérito que apura ‘fake news’, ofensa e ameaças a integrantes do Supremo Tribunal Federal, ao Estado de Direito e a Democracia, com a obrigação da manutenção do sigilo das investigações.”.

Investigados

Entre os investigados pela da operação da PF estão empresários ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro, acusados de financiar e promover ações contra o STF. Dentre esses, o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, e o proprietário das redes de academias Bio Ritmo e SmartFit, Edgard Corona.

Também estão sob investigação, a ativista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, o blogueiro Allan dos Santos, além dos deputados do PLS: Bia Kicis (DF), Cabo Junio Amaral (MG), Carla Zambelli (SP), Daniel Silveira (RJ), Filipe Barros (PR), Luiz Phillipe Orleans e Bragança (SP).

Julgamento

Após manifestação do procurador-geral da Procuradoria-Geral da República (PRG), Augusto Aras, que pediu a suspensão do inquérito, os 11 ministros do STF devem julgar, em 10 de junho, o caso investigado pela PF.



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