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09 abr 2025 12:42

Moraes: ação do PL deve abranger dois turnos das eleições

Partido alega que houve falha nas urnas no segundo turno

Por Kleber Karpov

Após recebimento de representação, em que o Partido Liberal (PL), partido de Bolsonaro, pede anulação dos votos de parte das urnas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, concedeu prazo de 24 horas para que o partido faça aditamento da petição — alterações com finalidade de adequar a ação —  na qual pede a anulação de votos das eleições.

Uma das demandas solicitadas por Moraes, por meio de despacho, é a apresentação da relação das urnas supostamente comprometidas. O ministro ponderou ainda que a representação deve abranger os dois turnos do processo eletivo, uma vez que ar urnas, dos modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015, questionados pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Uma vez que tais urnas foram utilizadas nas duas etapas das eleições desse ano.

“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas”, decidiu o ministro.

Tiro pela culatra

A iniciativa de Costa Neto, caso insista em levar adiante a contestação dos resultados das urnas, pode se tornar o tiro que saiu pela culatra. No processo eletivo desse ano, o PL elegeu a maior bancada, tanto da Câmara com 99 deputados, seguido pelo PT, com 68, União Brasil (59), PP (47) e MDB (42). No senado, o partido conquistou 15 das 81 cadeiras, seguido pelo PSD (11), União Brasil (10), PT e MDB empatados com nove cada.

Além dos Congressistas, o PL liderou ainda a quantidade de deputados estaduais com 129 parlamentares, seguido do PT com 118 e União Brasil (100), que devem assumir mandato nas assembleias legislativas além da Câmara Legislativa do DF (CLDF).

Costa Neto pode comprometer, ainda, a eleição dos governadores Claudio Casto (RJ) e Claudinho Melo (SC). Sem levar em conta, todos os eleitos da coligação Pelo Bem do Brasil, composto, além do PL, dos partidos Republicanos e Progressistas.



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