Movimento o DF é Nosso estará, amanhã (1º), nas ruas



Rollemberg a beira do abismo: “Oposição ao Governo de Brasília surge das ruas e das redes sociais”, diz movimento que prega o Fora Rollemberg

Amanhã, a partir das 7 horas, até as 9:30 hs ,integrantes do “Movimento o DF é Nosso” estarão com suas faixas esticadas contra o governador Rodrigo Rollemberg no principal corredor de trânsito da 001, no Jardim Botânico. O grupo quer chamar a atenção de pelo menos 40 mil pessoas que passarão de carros pela via no horário de pico para dois graves problemas que assustam e afetam diretamente os moradores da cidade: as derrubadas de casas e a falta de vontade política de Rollemberg para a regularização dos condomínios.

O governador Rodrigo Rollemberg está à beira do abismo político. O fosso entre o que governa e os que são governados é profundo e sem volta. Essa é a análise que faz o grupo que mais caminhou com Rodrigo Sobral Rollemberg, durante a campanha eleitoral de 2014, e que, nas “rodas de conversas”, o ajudou a prometer por onde passava de que seria capaz de cuidar da Saúde, melhorar a Educação a Segurança Pública e tratar Brasília com respeito.

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“Em um ano e sete meses no poder, o governador esqueceu das promessas feitas ao povo, desdenha da população e usou da nossa boa-fé para enganar os eleitores que o elegeu”, disse ao Radas, o funcionário público Milton Felício, 49 anos, um dos coordenadores “Movimento o DF é Nosso”.

O movimento, segundo o ativista, surgiu há três meses moldado pela indignação contra um governo que não cumpriu as suas promessas e que, por má gestão, empurra a população de Brasília para o caos social onde o desemprego, a fome e a violência cresce a cada dia.

Desde a primeira campanha de protesto que iniciou pelo Riacho Fundo 1, passando pelo Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Sobradinho que o grupo constituído por mais de 1.000 integrantes não dar um dia de trégua, seja nas ruas com suas faixas onde prega o “Fora Rollemberg” ou nas redes sociais, mostrando a incapacidade do Governo de Brasília de enfrentar os problemas que afligem a população, como o que colocou a saúde pública na bancarrota.

“O que nós queremos é mobilizar a população. Que a população acorde e vem pra rua para protestar contra este desgoverno que está levando milhares de famílias ao estado de inanição social “, conclama Milton Felício.

Segundo ele, o problema da saúde pública que deixa as pessoas morrerem nas portas dos hospitais é o mais grave de todos, e o governo Rollemberg se revela incapacitado para resolver.

“Nós temos dois tomógrafos que estão parados no Hospital de Base e, brevemente, se transformarão em sucatas, enquanto centenas de pessoas acometidas com câncer ficam sem ter como realizar exame de escolha para investigar nódulos ou tumores, e também vasos pulmonares e cerebrais. Isso é um crime que está sendo cometido pelo Poder Público”, acusa.

Milton Felício afirma que a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito é a oportunidade que a Câmara Legislativa tem de se redimir com a sociedade brasiliense que há muito tempo deixou de acreditar nos deputados distritais.

Ele afirmou que tem acompanhado as posições do deputado Wellington Luiz (PMDB), presidente da CPI da Saúde, e sente que há uma disposição de a Comissão mergulhar fundo nas investigações como o objetivo de estancar a sangria dos recursos públicos destinados ao Sistema de Saúde do Distrito Federal.

“Nos 365 dias do ano, são gastos quase 8 bilhões de reais no Sistema de Saúde do DF, considerado um dos piores do Brasil. Então, é de se perguntar: pra onde está indo todo esse dinheiro? A sociedade não aguenta mais com tanta corrupção. Isso só acaba com o poder mobilizador da população. O Movimento o DF é Nosso, tem a missão de fazer ela acordar”, afirmou Felício.

Fonte: Radar



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