Movimento Taguatinga tem Voz deve apresentar reivindicações a candidatos



No dia 5 de junho, quando Taguatinga completará 60 anos, um grupo de moradores da cidade vai presentear todos os candidatos a governador do DF com um elenco de propostas para melhorar a qualidade de vida dos moradores da satélite.

Para colher as demandas da população, os autores da iniciativa vão espalhar 100 urnas, 500 cartazes e 20 mil fichas de cadastros em pontos estratégicos, onde os cidadãos poderão encaminhar suas sugestões. O projeto conta com o apoio do Brasília Capital, que publicará o cupom para ser recortado e depositado nas urnas.

O projeto nasceu de um grupo de Whatsapp intitulado Defensores de Taguatinga. A primeira reunião aconteceu terça-feira (16), no restaurante Recanto do Camarão, na Praça do DI, com a participação de cerca de 50 lideranças da cidade. Outros encontros serão realizados até a conclusão do levantamento, no dia 10 de março.

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O objetivo é produzir um diagnóstico dos problemas da cidade. À frente da iniciativa, os amigos José Luiz e Juda Judalla decidiram promover encontros com objetivos específicos: criar uma coordenação geral, com subgrupos relacionados aos temas apontados como problemas pela população de Taguatinga. Após 10 de março, serão formulados estudos e propostas, que serão entregues em uma carta aberta no dia 5 de junho.

“Taguatinga está abandonada e precisamos nos unir para, de fato, defendê-la. Temos 240 mil moradores, maior renda por família, maior geração de impostos para o GDF e nada disso volta para a cidade. Praças, hospitais e postos de saúde estão abandonados. Taguatinga tem capacidade para eleger três distritais, dois federais, um senador e 30% de um governador”, disse José Luiz, que é perito da Polícia Civil.

A aproximação com a comunidade e com os políticos, no entanto, não refletirá em votos para os candidatos. “Não temos a intenção de trabalhar na campanha de ninguém. Apenas faremos a interlocução da comunidade com eles. Quem quiser assumir compromisso, que vá em um cartório e valide as ações”, avisa o coordenador dos Defensores de Taguatinga.

O grupo será dividido em áreas específicas, como: comércio; indústria e serviços; educação; infraestrutura; lazer e cultura; mobilidade urbana; saúde; segurança; meio ambiente e terceiro setor. Serão aplicados estudos metodológicos e pesquisas de campo. A coordenação é composta por 50 titulares e os subgrupos são formados por até 150 membros. Não é permitida a participação de políticos e de funcionários públicos ocupantes de cargos comissionados.

Como participar

Além de depositar sugestões nas 100 urnas espalhadas pela cidade, os moradores que quiserem apontar problemas existentes em Taguatinga podem enviar e-mail para [email protected] ou cartas para o Brasília Capital.

Reprodução: Brasília Capital



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