MPDFT e Polícia Civil deflagram operação contra grupo responsável por prejuízo milionário ao BRB



O Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos do MPDFT (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a Polícia Civil do DF (PCDF) deflagraram, na manhã desta quinta-feira, 2 de junho, a segunda fase da operação Payback. Ação tem o objetivo de desmantelar uma associação criminosa responsável por fraudes bancárias que renderam prejuízo milionário ao Banco de Brasília (BRB)

Nesta fase, foram cumpridos 15 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e cinco de prisão temporária. O valor total da fraude está estimado em, aproximadamente, R$ 2,6 milhões, apenas no Distrito Federal.

De acordo com as investigações, os fatos ocorreram entre os dias 25 e 27 de março de 2022, data em que foram identificadas diversas fraudes bancárias praticadas a partir da manipulação dos aplicativos da instituição financeira. Os criminosos se utilizaram de um “bug” identificado nos aplicativos que permitia o agendamento de transferência bancária via PIX para, na sequência, realizar o cancelamento dessa operação e obter o exato valor indicado como crédito na conta bancária, gerando um expressivo prejuízo ao banco. Obtido o crédito indevido, os investigados transferiam as quantias para outras contas.

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Na primeira fase, foram cumpridos 21 mandados de prisão temporária, 24 de busca e apreensão em diversos endereços no Distrito Federal, além de quebras de sigilo bancário. Os acusados podem responder por crimes de furto mediante fraude por meio de dispositivo informático e associação criminosa.

O nome da operação Payback faz referência a tradução da palavra inglesa ‘retorno’ e, dentro do universo dos negócios, designa um cálculo para que o investimento inicial seja recuperado.



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